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Fort Lauderdale, Flórida, 20 de Dezembro de 2009 Ano XVII  Lição Nº 51


 

CRISTO E A TOLERÂNCIA RELIGIOSA

Heitor Alves Brasil

Brasileiro, Evangelista, Professor



Um conceito bastante difundido através dos púlpitos é o de que Cristo foi tolerante para com os seus contemporâneos. Não podemos concordar com este pensamento, visto ser ele um conceito falso e antibíblico. O fato de Cristo ter tido paciência com os pecadores, com os seus próprios algozes, não significa tolerância para com o pecado. Afirmamos categoricamente que Cristo, à luz da Bíblia, não foi tolerante com relação ao pecado. Muito pelo contrário, ele foi um confrontador! O que vemos hoje em dia é uma mensagem de tolerância religiosa com relação àquilo que Cristo mais combateu enquanto esteve na terra. Os que pregam a tolerância estão procurando um meio de acomodar às circunstâncias ou estão procurando, em linguagem psicológica, compensação à falta de coragem para agir em relação aos problemas da igreja. Isso soa como um abandono dos deveres e da responsabilidade. Os adeptos da tolerância religiosa fogem da responsabilidade de punir o pecador, afirmando que o próprio Deus é quem irá discipliná-lo. Vemos nas Sagradas Escrituras que Cristo foi sempre enérgico e intransigente para com o pecado. Cristo também não foi tolerante com as heresias do seu tempo. Admitir a tolerância em Cristo para com o pecado e para com as heresias, é negar a sua perfeição. Isso faz de Cristo um ser imperfeito, pois, quem tolera o erro se torna cúmplice do mesmo. Cristo sempre age de acordo com o caráter divino. Ele não é contraditório. Desde o começo da história Deus foi intransigente quanto ao pecado. Quando nossos primeiros pais pecaram, transgredindo o preceito divino lá no Éden, Deus não os poupou. Eles receberam imediatamente a sanção divina. Foram expulsos do Édem. Isso mostra que Deus promulgou a lei para ser cumprida e não para ficar apenas no papel. A Sua justiça divina exige a punição do transgressor. Vemos, mas uma vez, a intransigência divina contra o pecado ao enviar o dilúvio sobre a terra para a destruição total dos desobedientes. Vemos isso também na sua relação com o povo de Israel, com Davi e, como não poderíamos esquecer, com Jonas. Afirmar que Cristo foi tolerante é desconhecer a Bíblia e, principalmente, os Evangelhos. O Mestre foi enérgico no seu tratamento com o apóstolo Pedro, censurando-o (Mt 16.21-23). No caso da purificação do templo, que todos nós conhecemos, Cristo expulsou todos os comerciantes que vendiam suas mercadorias no templo. Derrubou suas mesas e as cadeiras (Mt 21.12,13; Mc 11.15-17). O tratamento de Cristo para com os fariseus e escribas contradiz os senhores promotores do pós-modernismo, a igreja da tolerância. Em Mateus 23, Jesus os chama de hipócritas, guias cegos, insensatos, serpentes e raças de víboras. A tolerância, à luz da Bíblia, consiste em não sermos precipitados no exercício da disciplina restauradora, mas em dar oportunidade ao pecador, para que se arrependa. Paciência com pecador não implica em tolerância para com o seu pecado. Mas esta oportunidade deve vir acompanhada de uma advertência energética contra o seu pecado. É preciso que ele sinta a sua culpa e para isso, é preciso ser chamado à advertência. Cristo ensinou a perdoar. Todos nós devemos ter o espírito de perdão. Mas isso não significa tolerar o erro. Tolerando o erro, a igreja se enfraquece. Ensinar a não punição do erro é ir contra a justiça divina e fazer de Jesus um conivente do pecado. Portanto, o conceito de que Cristo foi tolerante é falso e antibíblico. A primeira palavra do Evangelho é arrependam-se!

 

SALOMÃO

Neusa Maria Rocha Estados Unidos

Brasileira, Seminarista, Auxiliar de Trabalho


Seu nome significa pacífico. Era filho de David e Bate-Seba, foi o terceiro rei de Israel e governou durante 40 anos (aproximadamente 1009 à 922 a.C.). Foi escolhido por Deus para suceder a seu pai, segundo a promessa feita por Deus à Davi, que seu trono seria confirmado para sempre, e que nunca faltaria quem se assentasse no seu trono (1 Cr 22.10; 1 Rs 9.5). Após assumir o reinado, Deus aparece a Salomão em Gibeão e diz: “Peça-me o que quiser e eu lhe darei” (1 Rs 3.5). Salomão em resposta, pediu ao Senhor sabedoria para governar o povo. Estas palavras foram boas aos olhos do Senhor, o qual lhe coroou de sabedoria, riquezas, bens e honra. A Bíblia relata fatos importantes sobre a sabedoria de Salomão, como quando ele julga a causa de duas mulheres com seus filhos (1 Rs 3.16-28); como reis e governantes vinham a Israel receber conselhos, incluindo a rainha de Sabá que ficou maravilhada de tudo que observou; bem como a construção do suntuoso Templo do Senhor em Jerusalém, no Monte Moriá. Além de rei, Salomão era compositor e observador da natureza. Ele disse três mil provérvios, e compôs mil e cinco cânticos. Também falou das árvores, dos animais, das aves, dos répteis e dos peixes. Os livros de Provérbios e Eclesiastes mostram esta verdade (1 Rs 4.32,33). Salomão também foi um homem extremamente rico. Ele possuia quarenta mil estrebarias de cavalos para os seus carros e doze mil cavaleiros. Deus trouxe paz no reinado de Salomão, e este dominou sobre todos os reinos desde o Rio Eufrates até à terra dos filisteus, e até ao termo do Egito; os quais traziam presentes e serviam a Salomão todos os dias da sua vida (1 Rs 4.21). A primeira esposa de Salomão que a Bíblia menciona foi a filha de Faraó. Para ela, Salomão construiu um palácio em Jersualém (1 Rs 3.1). No decorrer dos anos, Salomão, infelizmente, amou muitas mulheres estranhas, tomando para si um total de 700 princesas e 300 concubinas; mulheres moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias. Tais mulheres, a quem Salomão se uniu com amor, foi a razão da sua queda em sua velhice. A Bíblia afirma que estas perverteram o coração de Salomão para seguir a outros deuses; e o seu coração já não era perfeito para com o Senhor, o qual duas vezes lhe aparecera (1 Rs 11.1-9). Até o dia de hoje, Salomão é lembrado por sua sabedoria. A Bíblia conclui que “vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria” (1 Rs 4.34).

 

DAVI E O SEU SUCESSOR

William Valery Rivera Estados Unidos

Chileno, Professor da EBD, Auxiliar de Trabalho

 

Texto Áureo da Lição

“Eis que o filho que te nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos em redor; portanto, Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias.” (1 Crônicas 22.9) 

 
1. QUALIDADE DO SUCESSOR
  Homem de sabedoria: 1 Rs 3.16-28; 4.29-34; 3.7-13
  Compositor, escritor e diplomata: 1 Rs 4.32,33; 10.28,2
  Edificou o Templo do Senhor: 1 Rs 9.3; 2 Cr 2.1; 1 Rs 5.5; 2 Sm 7.12
2. TRANSIÇÃO DO REINADO
  Indicado por Davi: 1 Rs 1.29,30,35
  Confirmado pelo Senhor: 1 Cr 22.9,10; 2Sm 7.12-17
  Ungido por Sadoque e Natã: 1 Rs 1.32-34, 39
3. SUCESSOS E FRACASSOS DE SALOMÃO
  Seu apogeu: 1 Rs 4.20-28; 10.21-29
  Seu pecado: 1 Rs 11.1-8; Dt 7.1-4; 7.6; 17.17; 1 Rs 11.3
  A justiça divina: 1 Rs 11.9-11; 2 Cr 7.19-22

Texto da Lição

1 Crônicas 28.4-8

 

1 Cr 28.4 - E o SENHOR Deus de Israel escolheu-me de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse rei sobre Israel; porque a Judá escolheu por soberano, e a casa de meu pai na casa de Judá; e entre os filhos de meu pai se agradou de mim para me fazer reinar sobre todo o Israel.

5  E, de todos os meus filhos (porque muitos filhos me deu o SENHOR), escolheu ele o meu filho Salomäo para se assentar no trono do reino do SENHOR sobre Israel.

6  E me disse: Teu filho Salomäo, ele edificará a minha casa e os meus átrios; porque o escolhi para filho, e eu lhe serei por pai.

7  E estabelecerei o seu reino para sempre, se perseverar em cumprir os meus mandamentos e os meus juízos, como até ao dia de hoje.

8  Agora, pois, perante os olhos de todo o Israel, a congregaçäo do SENHOR, e perante os ouvidos de nosso Deus, guardai e buscai todos os mandamentos do SENHOR vosso Deus, para que possuais esta boa terra, e a façais herdar a vossos filhos depois de vós, para sempre.

(ARC)  

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