Fort Lauderdale, Florida, 12 de Agosto de 2001 Ano IX  Nº 33


 

A verdade que nos Liberta!

Maria Aparecida Ghigliotty USA

Brasileira,  professora e seminarista.

Porém Jesus foi para o monte das Oliveiras. E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?” (João 8:1-5). Depois que Jesus lhes mostrou que também todos eles eram dignos de morte por causa de seus próprios pecados, envergonhados, não hesitaram em sair do templo deixando aquela mulher cara-a-cara com aquele que, com justica, poderia condená-la. Porém, ela saiu de sua presença justificada. Aproveitando a presença de tanta gente, Jesus fez um lindo discurso sobre a sua missão e muitos foram salvos pela sua palavra. E aos que creram, ele disse: "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Ao evangelizarmos, muitas pessoas perguntam: qual é a verdadeira religião? Todas elas afirmam conhecerem e serem donas absolutas da verdade. Durante a sua oração ao Pai em favor de seus discípulos, Jesus disse: "Santifica-os na verdade; a tua palavra e a verdade". Jesus é a palavra viva de Deus, o Verbo encarnado, que vem sendo anunciado às nações desde os tempos antigos. Ele, é a palavra de Deus escrita  em nossos corações através do conhecimento das
Sagradas Escrituras, a qual, é apta para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justica. Se conhece a veracidade de uma religião através do efeito transformador, reparador, santificador e libertador  em seus membros. A prostituta se transformou numa dama, conquistando o respeito de todos; o drogado, o ladrão, o hébrio são libertos da escravidão! Os casamentos são restaurados, e os jovens encontram seus legítimos caminhos. Passarão os céus e a terra, porém ela permanecerá para sempre. O seu trabalho em nossas vidas é contínuo, e o resultado é o crescimento da nossa fé. Deixamos de ser como meninos inconstantes e produzimos frutos bons e saudáveis para saúde daqueles que nos cercam. Examinemo-nos, pois: onde está o nosso coração e os nossos pensamentos? Se somos do céu, devemos buscar as coisas que são de cima, as quais não perecem. Estamos neste mundo mas não pertencemos a ele.  Devemos dizer assim como disse o Salmista: "Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha, e Libertador meu". (Salmos 19:14).

Sumo Sacerdote

Manuela Barros USA

Brasileira, diretora do Evangelismo, professora e seminarista

O sumo sacerdócio era o cargo religioso mais alto entre o povo israelita, pois este os representava diante do próprio Deus. Arão foi o primeiro designado a este cargo, depois da proclamação do pacto no Sinai, e da ordem de construir o Tabernáculo (Ex 27.21; cap. 28). Depois de realizada a construção do Tabernáculo, Arão foi então consagrado a sumo sacerdote. Ele e seus filhos foram purificados, ungidos e vestidos com suas vestiduras sacerdotais e então foram consagrados (Lv 8). Depois de haver oferecido sacrifício por si mesmo, por sua casa e por Israel, Arão solenemente abençoa o povo, e a glória do Senhor aparece a todos pois saiu fogo de diante do Senhor que consumiu todo o holocausto (Lv 9). O sumo sacerdócio deveria ser um cargo hereditário (Ex 28.43), dado ao primogênito do vigente sumo sacerdote com exceção dos casos de enfermidade ou mutilação previstos pela Lei (Nm 3.1-13; Lv 21.16-23). No caso da família de Arão, como o primogênito Nadabe, e seu sucessor Abiú foram mortos por levarem fogo estranho diante de Deus, Eleazar sucedeu o sumo sacerdócio (Nm 20.25,26). A função mais importante do sumo sacerdote era de, uma vez ao ano (Dia Anual da Expiação), fazer sacrifícios de expiação pelos pecados de toda a nação. Neste dia o sangue do sacrifício traspassava o véu do Lugar Santíssimo e era oferecido à Deus diante da arca do concerto.(Lv 16). Fazia também parte o ofício do sumo sacerdote, a supervisão geral do santuário, dos que exerciam o serviço e do tesouro. Mais tarde também lhe cabia presidir o Sinédrio nas questões religiosas (Mt 26.57). O sumo sacerdote distinguia-se dos demais na sua vestidura composta de: uma túnica de linho branco (como dos demais sacerdotes); o peitoral, onde estavam doze pedras preciosas nas quais estavam inscritos os nomes das doze tribos de Israel; o Urim e Tumim, pedras com as quais eles consultavam a Deus  localizadas no interior do peitoral (Ex 28.30; Nm 27.21); o éfode e o manto do éfode; e finalmente a mitra, um turbante com a inscrição SANTIDADE AO SENHOR (Ex 28). A princípio  a função de sumo sacerdote era vitalícia, mas Herodes e por conseguinte os romanos os designavam e os destituíam como bem entediam. O sumo sacerdócio constituiu-se num tipo de Cristo, sendo Melquisedeque o  tipo perfeito (Hb 6.20). Jesus não só traspassou o véu que separava o homem de Deus, mas tem por tarefa, interceder pelos seus (Hb 7.25).

Cristo, Sumo Sacerdote perfeito

Milton GhigliottyUSA

Americano, professor, seminarista e membro da diretoria

 

Texto Áureo da Lição

Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus, (Hebreus 7:26)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: CRENTES, CANTAI! — 436 da Harpa Cristã.

 

1. A ineficácia do sacerdócio arônico

  • Sujeitos ao pecado: Lv 10:1,2; 9:7,8; Hb 8:3; 9:6,7.
  • Ofereciam sacrifícios contínuos: Ex 29:38,41,42; 30:10; Nm 28:1-3.
  • O efeito da expiação era temporário: Hb 10:1-4; 9:9,10.

2. As funções ministeriais do Sumo Sacerdote

  • Interceder pelo povo: Lv 9:22,23; Nm 6:22-26; 1Cr 23:13.
  • Ministrar os sacrifícios: Lv 9:22,23; Hb 5:1.

  • Instruir o povo na Lei: Dt 24:8; Lv 10:11; Ne 8:8,9,13.

3. A superioridade do sacrifício de Cristo

  • Nele está a plenitude sacerdotal: Hb 4:14,15; 7:26,27; At 5:30,31.
  • Ele fez uma única oblação: Hb 7:27; 9:24,25,28; 10:14; 1Pe 3:18.
  • Seu sacrifício foi eficaz: 1Pe 1:18,19; Hb 5:9; 9:14,15,24  .

Texto da Lição:

Hb 7:1-3,11,12,24-27

1 Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;
2 a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. 11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei),
que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
24 mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. 25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo
sempre para interceder por eles.
26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e
feito mais sublime do que os céus,
27 que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.

(ARC)