A Grande Comissão!

Não permitamos que a nossa missão seja menosprezada por ninguém. O que identifica a imunidade de um diplomata, no caso do brasileiro, é o seu passaporte vermelho. O pronunciamento de Jesus acerca da nossa missão é exuberante, e não podemos trocá-la por nada, nem daqui nem de além – “assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (Jo 20.21). Como o Pai enviou a Jesus, é como adjetiva a divindade de sua missão, e a nossa também – temos um passaporte, temos uma imunidade celestial! Mas a missão legada por ele a nós é ensinar a alguém o caminho da justiça, do amor, da verdadeira felicidade e da vida eterna. Contra isso, nem as portas do próprio inferno prevalecerão! Entretanto, esta abstração, ensina-nos que não somente Jesus foi enviado com uma missão divina, mas também uma doutrina divina. Veja que tamanho esplendor de sua doutrina: “Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar” (Jo 12.49). Numa íntima reflexão cada um de nós devemos nos ver como um embaixador direto do Pai: com uma missão e como uma mensagem imperativamente designada por Jesus! Portanto quando sairmos às ruas, pelo rádio, nos templos falando desta mensagem, desta doutrina, tenhamos sempre em mente que ela não é nossa mas sim dele – “Quem crê, crê, não em mim, mas naquele que me enviou” (Jo 12.44)! Quando alguém a rejeitar, a desprezar, tenhamos firmes as nossas convicções que a pessoa não está rejeitando a nós, mas a ele e sua doutrina; mas quando outros piedosos, com lágrimas, ouvirem e guardarem a sua mensagem, alegremo-nos porque a divina missão alcançou o objetivo para a qual foi proposta, e o crédito e a glória deve ser dirigida para aquele que nos comissionou — Jesus! Destarte, amados internautas, cada um de nós caminhemos de fronte erguida, com os pés na terra, porém o coração no céu, sabendo que temos uma nobre e divina missão, uma irresistível e divina doutrina, comissionada por um ser divino, que em tudo pode e é responsável pelo que e para que nos credenciou!

Os Dons do Espírito Santo

À parte dos dons ou vocações que o homem natural possui, este, ao ser regenerado, abre à divindade o canal da distribuição dos dons espirituais. O Pai reparte os dons de operações (I Co 12.6) como sonhos, revelações, sinais e maravilhas; o Filho reparte os dons ministeriais, através dos quais deu uns para apóstolos, outros para profetas, evangelistas, pastores ou doutores (Ef 4.11; I Co 12.5); e, finalmente, o Espírito Santo reparte os seus dons, os quais estão descritos na primeira carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 12. Os nove dons do Espírito Santo podem ser subdivididos, para melhor compreensão teológica, em três conjuntos: os dons de revelação, os dons de inspiração e os dons de poder. Os Os dons de revelação são os dons da sabedoria, da ciência e do discernimento de espírito. Os dons de poder são os dons da fé, da operação de maravilhas e da cura. E os dons de inspiração são os da variedade de línguas, da interpretação de línguas e da profecia. Só estão aptos para receber os dons do Espírito Santo os salvos, redimidos pelo sangue de Cristo Jesus e batizados no Espírito Santo, o qual os distribui segundo o seu querer para o que for útil (I Co 12.11). Os principais propósitos dos dons do Espírito são de trazer revelações de Deus à Igreja, de edificar a Igreja e promover o trabalho evangelístico pela Igreja ( I Co 4.1-4; At 1.8).

Os Dons Espirituais

Texto da Lição:

1Co 12:1,4-11,31

1 Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. 4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. 5 E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. 6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. 7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. 8 Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; 9 e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; 10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. 31 Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.

1 Co 14:20,40

20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento. 40 Mas faça-se tudo decentemente e com ordem. (ARC)