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Fort Lauderdale, Flórida,  29 de Abril de 2012 Ano XX  Lição Nº 18


 

PARÁBOLAS DE JESUS — CRIANÇAS NA PRAÇA

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Texto de Referência: Mateus 11.16-19; Lucas 7.29-35 — “Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavadeiros. E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao SENHOR trarão oferta em justiça” (Ml 3.1). Num atentado de Jesus reconciliar os ânimos e a fé dos líderes e da nação, com ele mesmo e com o seu primo João Batista, ele apontou as vicissitudes de uma praça pública de uma cidade da época. Nela, havia muito barulho, demasiadas pessoas ansiosas, negócios escusos, muita promiscuidade, enfim, um lugar indesejado para qualquer pessoa de bem poder estar! Nesse ambiente hostil, as crianças não assistidas, tomavam posse de todas as possíveis oportunidades para passar seu tempo, como contemplei quando da minha visita a uma das praças de Siquém (Tell-Balata). Algumas delas, em filas e aos gritos e lamentos, dramatizavam um enterro; e outras, no outro lado da praça, em roda, com mãos dadas, encenavam a entrada dos nubentes às bodas e, aos gritos, cantavam uma canção, enquanto marchavam em volta de qualquer dupla que se apresentasse voluntária! A notícia eclode em toda a Judéia e a Galiléia: João Batista está preso a mando de Herodes Antipas, o tetrarca da Galiléia! Os aplausos se rompem nos camarins dos sacerdotes e dos fariseus, enquanto nos campanários galileus o silêncio é melancólico! Os ministérios de João Batista e o de Jesus foram controversos, porque, de uma certa forma, dividiram a nação! E, graças a Deus que dividiram: “cuidais vós que vim trazer paz a terra? Não, vos digo, mas, antes, dissensão” (Lc 12.51)! O povo em geral, desde os publicanos às mulheres descomprometidas, ovacionaram tanto um como a outro e, até numa última instância de arrependimento, aceitaram ser batizados, tornando-se prosélitos do Reino dos Céus — “E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram [condescederam] a Deus. Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele [João Batista] (Lc 7.29-30). Os líderes da nação, entretanto, se considerando uma casta de elite nobre, rica e apontada para a tal posição, além de não se submeterem, se opuseram em marcha numa encarniçada e déspota batalha contra Jesus e o seu primo, João Batista. Este, candidato ao Sumo-Sacerdócio, foi adjetivado de tendo demônio, e aquele, o Messias esperado pelo gentios, de ser um comilão e beberrão, amigos de pecadores! Uma infâmia, que nem a moral da Lei, nem muito menos os céus, puderam suportar! Nessa êxtase de Jesus, ele se lembrou da empoeirada praça de Samaria, quando por lá esteve com a mulher samaritana à beira do poço de Jacó, e lhes propôs uma reconciliatória símile, a parábola das Crianças na Praça. Nessa parábola exposta por Jesus Cristo, a sua preocupação principal não foi castigá-los, mas amoravelmente os chamar à atenção acerca do comportamento infantil. A primeira característica de uma criança é ser rebelde a qualquer orientação dos pais; a segunda, é tentar, a quaisquer gritos e esperneios, provar que elas estão certas! As crianças que tocavam flautas na praça, encenando umas bodas, esperavam que todas outras dançassem! Mas não dançaram! As outras, ao lado do balanço, encenavam um velório aos gritos e gestos de horrores, esperando que todos da parada chorassem! Mas não choraram! João Batista, o barítono do Monte Sinai, sisudo, comendo mel silvestre, aquartelado no deserto e pregando o arrependimento, era a voz do lamento para que todos aceitassem o Messias, e usufruísse do Reino Messiânico! Os líderes, entretanto, incitaram ao povo dizendo que ele tinha demônios! Eles não se arrependeram! Jesus, o soprano do Monte Sião, tocando címbalos e flautas, alegre, comendo pita na praça com as mãos, visitando os fariseus e os pecadores, expulsado os demônios e curando os enfermos, era a voz tênue da graça e de um novo horizonte para todos aqueles que estavam em trevas! Com dedos esmaltados em ristes, afirmaram ser ele um beberrão! Mas eles não se alegraram! Duas infames reprovações dos líderes e da nação, as quais permitiram, infelizmente, e daí, nascerem duas gerações: uma para morte e outra para a vida“Já o fole se queimou, o chumbo se consumiu com o fogo; em vão fundiu o fundidor tão diligentemente, pois os maus [as escórias] não são arrancados” (Jr 6.29). Mas graças a Deus mesmo, pois Jesus bem sabia que, a cura de um doente qualquer, aqui ou ali, faria o médico sentir-se realizado, mais tarde, pelos bons resultados de ter uma pessoa saudável na sociedade! Na sua última santa defesa, ele afirma, incólome, aos fariseus, sacerdotes, saduceus, herodianos e a nação, que “a sabedoria [Jesus] é justificada [aprovado] por todos os seus filhos [a igreja]” (Lc 7.35)! Finalmente, e com muito pesar, aquela geração não desapareceu, muito pelo contrário, ela passou, em sucessão, todas as mazelas que hoje presenciamos nas sinagogas, nos templos pagãos, em toda a remanescente arqueologia e nos palácios dos governos deste mundo, que vivem ausentes de Deus!

 

P É R G A M O

Sokoloko Bangu Cabral Estados Unidos

Angolana, Departamento de Mídia, cooperadora, professora da EBD


Derivado do grego pergamo, e significa cidadela. Atual Bergama, cidade grega antiga e rica, ainda que não fosse uma cidade portuária como suas rivais, Éfeso e Esmirna. Localizava-se na Mísia, no vale do Cáico a 30 km de distância do mar Egeu, situada no oeste da atual Turquia Asiática. Em 133 a.C, após a morte de Átalo III, a cidade foi anexada aos romanos, que a tornaram capital da província da Ásia no ano 129 a.C. (Ap 1.11). Nos dias do Apóstolo João tinha uma população de 100.000 habitantes. Foi a mais importante no período helenístico, por ter sido sede da dinastia grega que governava nesta época a cidade. Pérgamo existia desde o século V a.C., e foi célebre pelo fato de ter sido ali preparado o primeiro pergaminho. Este importante material deriva da pele de cabra ou carneiro, usado para nele se escrever ou imprimir documentos, incluindo alguns livros da Bíblia (2Tm 4.13). Teve também uma biblioteca de prestígio com 200.000 volumes, que depois foram levados para Alexandria. Segundo a tradição, Pérgamo era chamada de terra santa por ter nascido aí o deus Júpiter. Quando dominavam os reis atálicos, Pérgamo se tornou uma cidade de templos, colégios e palácios reais, e era considerada como primeira cidade da Ásia; competindo com a cidade de Éfeso, por ser também, o centro de quatro seitas pagãs. Em excavações feitas na cidade alta (acrópolis) a 308 metros acima do vale, uma série de templos e altares dedicados a Zeus, Atena, Dionísio, Demétrio e ao imperador Trajano foram descobertos. Um dos seus principais monumentos era um templo construído pelo imperador Trajano. Templo este, dedicado a Esculápio, deus da medicina na mitologia grega, representado pela figura de uma serpente. Neste tempo, a medicina era baseada em agentes curativos: os encantos e os encantamentos atribuídos ao deus grego. Pérgamo era uma cidade extremamente pagã e idólatra, e foi a primeira a receber permissão de estabelecer um templo dedicado ao imperador Augusto. Havia cultos freqüentes de adoração ao imperador no lugar de Deus, em todo o seu território, por isso é chamada de "trono de satanás" (Ap 2.13). Antipas, um crente fiel, morreu como mártir em Pérgamo, dando testemunho do evangelho. Isto foi, antes do apóstolo João escrever o livro de Apocalipse. A cidade tornou-se um centro importante da obra de Cristo, pela Igreja ter sido fiel a Deus, em meio a tamanho mal espiritual, não negando sua fé. Contudo, esta recebeu admoestação divina, porque foi encontrada em falta no tocante às doutrinas heréticas de Balaão e dos nicolaítas, seguida por alguns; como também o comer de comidas sacrificadas aos ídolos e prostituição (Ap 2.14,15). A carta à igreja em Pérgamo era a terceira em ordem das enviadas as sete igrejas da Ásia (Ap.2-12-17). Aos fieis desta igreja, Jesus faz-lhes uma promessa: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe (Ap 2.17).

 

PÉRGAMO, A IGREJA CASADA COM O MUNDO

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo." (1 Jo 2.15-16).


  1. A SITUAÇÃO DA IGREJA DE PÉRGAMO
  Cercada de ciência: 1 Tm 6.20; At 7.20
  Cercada de idolatria: Ap 2.13; 1 Co 10.19-21
  Cercada de violência: Ap 2.13; Gn 6.5,13
  2. A ADMOESTAÇÃO À IGREJA DE PÉRGAMO
  Permeou o espírito do mundo: Ap 2.13; 1 Jo 4.1,5,6; 2 Co 11.3
  Permeou o espírito do mercenário: Ap 2.14; 2 Pe 2.3; Jo 10.12,13
  Permeou o espírito do herético: Ap 2.15; 1 Tm 4.1; 2 Co 2.17
  3. A SOLUÇÃO PARA A IGREJA DE PÉRGAMO
  Posição pela Palavra: Ap 2.12; Mt 4.4,7,10; Ef 6.17
  Posição de arrependimento: Ap 2.16; 2 Sm 12.13; Sl 51.4,11
  Posição de caráter: Ap 2.13; Gl 2.11,14; Lc 19.45,46



Apocalipse 2.12-17 (ARC)



12 - E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
13 - Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
14 - Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.
15 - Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.
16 - Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca.
17 - Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.




 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

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