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Fort Lauderdale, Flórida, 29 de Maio de 2011 Ano XIX  Lição Nº 22


 

BENS MATERIAIS

Rev. Gildásio Jesus B. dos Reis Brasil

Brasileiro, pastor, professor e escritor


“É pela atitude do Cristão em relação aos bens materiais, que se julga da sua vida espiritual. O comportamento do homem para com o dinheiro é a expressão tangível de sua verdadeira fé” - João Calvino. O desígnio de Deus, em nutrindo o homem, não é apenas prover-lhe ás meras necessidades materiais. Visa a um fim espiritual. Através do sustento, Deus se faz conhecer à criatura, revela-se a ela como o Criador. A Teologia Reformada, ou Calvinismo, não é um tipo de espiritualismo, como quer entender o humanismo, que separa a vida material da vida espiritual. A doutrina reformada não advoga este tipo de alienação. A vida material e a vida do corpo estão intimamente ligadas à vida espiritual. Por isto há uma grande necessidade de estudarmos este aspecto da vida cristã que também diz respeito ás questões financeiras (Amós 3:3). Dentro do lar, a área que envolve finanças tem sido objeto de tantos problemas ao casamento. Vem logo abaixo da comunicação e de problemas no relacionamento sexual na lista de destruidores dos lares. Muita gente pensa que a Bíblia deve ser consultada apenas para coisas espirituais, mas, segundo o conceito reformado, ela é a nossa regra de fé e prática. Seus ensinamentos dizem respeito à todas as áreas da vida do crente, como já vêm na área da sexualidade. Seus ensinos são ricos e profundos. Visa apenas o nosso bem. Vamos Primeiramente examinar três atitudes negativas que determinam como usamos o nosso dinheiro: medo cobiça e orgulho. (1) Medo: Podemos ter medo de perder o emprego, de sofrer uma enfermidade prolongada, de sofrer um acidente. Temos medo da inflação, dos políticos que não cumprem seus deveres, do resultado da próxima eleição e como ele afetará a nossa economia, do aumento da gasolina, do aumento da prestação da casa própria. Para Calvino, o dinheiro é um sinal de duplo sentido: sinal de graça para aquele que, pela fé, reconhece que tudo lhe vem de Deus, e sinal de condenação para aquele que recebe os bens dos quais vive sem discernir que são dádivas de Deus. Por esta razão o dinheiro sempre põe o homem à prova. “Quando pois, temos refeições a tomar, o que beber e o que comer, aprendamos a levantar os olhos para o Alto e de tal maneira aproveitarmos e servir-nos destes meios ordinários, que saibamos que é Deus Quem nos alimenta” - João Calvino. (2) Cobiça: A segunda atitude negativa é a cobiça. Encorajados por uma sociedade materialista e consumista, queremos sempre mais e mais, precisamos sempre de mais e mais para nos considerar bem de vida, deixando de lado o conceito do bem supremo da vida. (3) Orgulho: É a terceira atitude negativa que pode determinar a maneira como vemos o dinheiro vem diretamente do poder e status que a nosso cultura confere aos bens de consumo. Tiago 2:2-4. Se a confiança em Deus não exclui o trabalho, elimina, em contraposição, o orgulho e a falsa segurança que o homem crê poder fundamentar sobre seu trabalho, tão frequentemente acompanhados de uma atividade febril desmesurada e de um zelo profissional que devora toda a existência.” As atitudes negativas relacionadas ao dinheiro e aos bens materiais vem da nossa criação, da cultura materialista adqurida e da má compreensão quanto ao que a Bíblia ensina.

 

MOVIMENTO PENTECOSTAL

Pedro Marques Pereira Estados Unidos

Sul-Africano, cooperador, músico, professor da Escola Bíblica Dominical


Este movimento teve inicio quando da promessa do Pai (Jl 2.28), que no futuro haveria uma efusão do Espírito Santo. Este acontecimento acarretaria consigo vários efeitos tais como: os filhos e as filhas profetizarão; os velhos terão sonhos; e os jovens terão visões. Jesus, durante o seu ministério já tinha feito alusão a este fato (Jo 14.16,17) e reforça a promessa do Pai em Lucas (Lc 24.49), comissionando a Igreja a que ficasse em Jerusalém “até que do alto sejais revestidos de poder”. Aliás, este foi o último pedido, ou seja, comissão de Jesus antes de ascender aos céus, dizendo-lhes: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há-de vir sobre vós e ser-me-eis testemunhas em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” – At 1.8. Então, finalmente, após 50 dias no Dia de Pentecostes, o Espírito Santo é derramado em todos os que estavam reunidos no Aposento Alto, porque todos creram na promessa, sendo visto línguas de fogo repartidas por todos (At 2.1-4). Foi aqui, que foi inaugurado o movimento pentecostal, que dinamizou a Igreja Primitiva na expansão da obra e do evangelho por todas as partes. E nós hoje, somos seguidores deste movimento, porque acreditamos na doutrina do batismo com Espírito Santo, com a evidência do falar em línguas estranhas. Entretanto, no início do séc XX, houve um renovo espiritual que ocorreu na cidade de Los Angeles, na Azuza Street, espalhando-se por todos os Estados Unidos, movimento que deu origem a Igreja Assembléia de Deus, de onde inúmeros missionários saíram pelo mundo a fora com a mensagem divina: “Mas enchei-vos do Espírito” – Ef 5.18.

 

A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra." (Atos 1.8).



  1. UM MOVIMENTO RESPALDADO PELAS ESCRITURAS
  A Promessa do Pentecostes: Jl 2.28,28; Lc 24.49; At 1.7,8
  O cumprimento do Pentecostes: At 2.1-4; 15.8
  A continuação do Pentecostes: At 10.44-47; 19.2-6
  2. UM MOVIMENTO ORTODOXAMENTE GENUÍNO
  Acredita na autoridade das Escrituras: Mt 5.18; 22.29; Hb 4.12; Mc 13.31
  Acredita na atualidade do batismo no E. Santo: At 2.38,39; 1 Co 12.7-11
  Acredita na relevância da Grande Comissão: Mc 16.15; At 5.28-32; Rm 15.20
  3. UM MOVIMENTO A SER ZELADO NA PUREZA
  Contrário ao mundanismo: 1 Jo 2.15-17; Tg 4.4,5
  Contrário ao sincretismo: At 17.23,24,30,31; Rm 16.17-19
  Contrário ao misticismo: 1 Jo 4.1; Cl 2.18; 1 Sm 28.6,8



 Atos2.1-4, 14-17 (ARC)


1 - E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
2 - E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 - E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
14 - Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.
15 - Estes homens näo estäo embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia.
16 - Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:
17 - E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizaräo, Os vossos jovens teräo visöes, E os vossos velhos teräo sonhos;




 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

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Revisão. Manuela Barros

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