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Fort Lauderdale, Flórida, 02 de Janeiro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 01


 

HISTÓRIA DA IGREJA

Vania DaSilva  Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC



Após dez dias da ascensão de Jesus ao céu, os discípulos, segundo a ordem do Senhor, estavam reunidos em um número de quase 120, em Jerusalém, esperando a promessa do Consolador (At 1.4,5). De repente, um som invadiu o cenáculo onde estavam reunidos, e todos foram batizados com Espírito Santo e com fogo (At 2.1-4). A Igreja, que fôra fundada na cruz do Calvário, foi inaugurada! Para um evento de tamanha importância, Deus permitiu que estivesse em Jerusalém, representantes de todas as etnias daquela época, os quais evidenciaram a grande mensagem salvadora naquela tarde (At 2.7-12). Foi sim, um final diferente para uma festa judaica, especialmente, a de Pentecostes. A autoridade que revestiu os apóstolos foi tão grande, que Pedro e os demais saíram para fora; e aquele impulsionado pelo Espírito Santo, trouxe a mensagem da morte, ressurreição e ascensão de Cristo para os presentes. Como não podia ser diferente, quase 3.000 almas foram agregadas à Igreja que recém havia sido inaugurada. Finalizando a “Verdadeira Festa de Pentecostes”, estes novos convertidos regressaram às suas cidades e países, levando consigo a mensagem pentecostal de salvação. Como resultado, vemos a expansão da Igreja, alcançando toda Ásia Menor, Europa, África e Palestina. Com a mesma intensidade que os apóstolos obedeciam à Grande Comissão, as perseguições surgiram, e logo vemos estes grandes homens sendo apedrejados, decapitados, crucificados, queimados e mortos à espada (At 8.1-4; Hb 11.36-38). Porém, à medida que estes apóstolos iam saindo do cenário, outros foram levantados por Deus com o mesmo zelo e autoridade, a fim de defender a Doutrina e o Rebanho do Senhor. A História da Igreja é dividida em três grandes fases: História da Igreja Antiga (5 a.C. - 590 d.C.), História da Igreja Medieval (590 - 1517) e História da Igreja Moderna (1517 até hoje). O primeiro período da História da Igreja, revela a evolução da Igreja Apostólica para a Antiga Igreja Católica Imperial, e o início do sistema Católico Romano. O centro da atividade incluía as regiões da Ásia, África e Europa. A Igreja operou dentro do ambiente cultural da civilização greco-romana e do ambiente político do Império Romano. O palco da ação no período medieval muda-se do sul para o norte e oeste da Europa, isto é, para as margens do Atlântico. A Igreja Medieval, diante das levas migratórias das tribos teutônicas (tribos invasoras do Império), lutou para trazê-las ao cristianismo e à integração na cultura greco-romana. Com este intento, a Igreja Medieval acabou por centralizar sua organização debaixo da supremacia papal, desenvolvendo um sistema sacramental-hierárquico que caracteriza a Igreja Católica Romana. O período da Igreja que vivemos até o dia de hoje foi iniciado por um cisma (Reforma Protestante) que resultou na origem das igrejas-estados protestantes e na divulgação universal da fé cristã pela grande vaga missionária do século XIX. A região de atividades não era mais o Mar Mediterrâneo nem o Oceano Atlântico, mas o mundo. O Cristianismo tornou-se universal e global.

 

LÍNGUAS ESTRANHAS, A IDENTIDADE DE ATOS!

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB


Língua ou idioma é o conjunto de palavras ou expressões usadas por um povo, uma nação. Segundo a Bíblia Sagrada há línguas dos homens e língua dos anjos, do Grego glossa (1 Co 13.1). A língua dos homens única em sua origem, difundiu-se no conhecido acontecimento da destruição da Torre de Babel pelo próprio Deus, fazendo com que os então viventes divergissem entre si em seus idiomas (Gn 11.5-9). A língua dos Anjos não foi manifestada à humanidade até o Dia de Pentecostes, quando uma nova dispensação da Igreja se inaugurava. A comunhão perdida no Éden e reiniciada pela encarnação do Verbo - Jesus fora concretizada pela já prometida descida permanente do Espírito Santo para estar com a Igreja (Jl 2.38,39; Lc 24.49; At 1.8). O sinal do revestimento do crente da virtude do Espírito Santo, o transbordar de sua excelsa presença nos corações, foi denominada por Deus como Batismo (imersão) no Espírito Santo - experiência distinta da regeneração do pecador (Mt 3.11 e Jo 3.3). A manifestação notória aos olhos humanos, que fez-se por sinal deste batismo, foi o falar em línguas estranhas, línguas não humanas, concedidas por intervenção direta do Espírito Santo (At 2.4). Uma segunda maravilha foi-se feita notória naquele dia, foi a transcodificação das línguas estranhas espirituais faladas pelos apóstolos em línguas humanas,  de todo o mundo (At 2.5), através do Dom de Operação de Maravilhas, as quais não eram do conhecimento lógico dos que as falavam (At 2.7). Porém, as línguas estranhas iniciais marcam o batismo no Espírito Santo e, posteriormente, identifica o receptor do Dom de Variedades de Línguas. Nenhuma das suas manifestações são entendidas ou decifráveis pelos homens, a não ser pela manifestação de outro Dom do Espírito, o de Interpretação de Línguas (1 Co 12.10; 14.5). Realidade esta vastamente exemplificada no livro dos Atos dos Apóstolos (Cornélio, em Samaria e em Éfeso), e explicada pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 14. E como não podia ser diferente, a Igreja do presente século, segundo a promessa de At 2.39, segue a receber esta dádiva de Deus, manifestada pela elocução das línguas estranhas, as quais trazem edificação espiritual para cada crente, bem como um acesso íntimo e direto a Deus em mistérios (1 Co 14.2, 14).

 

 

ATOS - A AÇÃO DO E. SANTO ATRAVÉS DA IGREJA

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

 

Texto de Memorização

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. " (Atos 1.8).



  1. A BIBLIOGRAFIA DOS ATOS
  Sua autoria - Lucas: Lc 1.1-4; At 1.1-3
  Sua data de composição - 61 a 63 aD: At 1.1-2
  Seu tema - atos do Espírito Santo: At 2.41-47
  2. O CONTEÚDO DOS ATOS
  Evento histórico: At 1.15; 1 Co 15.6
  Evento pentecostal: Jl 2.28; At 2.2-4
  Evento expancionista: At  2.41; 8.1-25; 13.1-7
  3. O PROPÓSITO DOS ATOS
  Narrar o crescimento da igreja: At 1.1-15
  Narrar o ministério apostólico: At 6.1-7; 11.1-18; 13.1-3
  Narrar o estímulo cristão: At 17.1-4; 18.1-4; 20.28-37





Atos 1.1-5  (ARC)



1 - Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, näo só a fazer, mas a ensinar,
2 - Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;
3 - Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
4 - E, estando com eles, determinou-lhes que näo se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
5 - Porque, na verdade, Joäo batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, näo muito depois destes dias.

 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

Índice 2010

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Revisão: Manuela Barros

Índice 2011

 

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