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Fort Lauderdale, Flórida, 6 de Dezembro de 2009 Ano XVII  Lição Nº 49


 

A importância em defender com clareza a sua fé

Leonardo Macambira Brasil

Brasileiro, Evangelista e Professor

Certamente, todos os cristãos evangélicos, em algum momento de sua vida, já foram confrontados com questionamentos quanto à fé que professam. Isso não vem de hoje. A história nos mostra que em todos os períodos da história humana Deus e o Cristianismo têm sido atacados. Na Bíblia, encontramos o texto áureo da defesa da fé cristã. "Antes santificai a Cristo em vossos corações e estejais sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.15). Nesse trecho, Pedro nos dá as bases da defesa da apologia cristã. Em relação à pessoa de Cristo é necessário "santificá-lo em nossos corações"; em relação a nós mesmos: "estarmos preparados"; e em relação aos nossos oponentes: "responder com mansidão e temor". A defesa da fé é denominada "apologia" - que do grego significa "resposta" ou "discurso de justificação". Ela compõe um conjunto de respostas às perguntas feitas sobre Deus, Jesus e o pensamento cristão. A apologética é essencial à prática missionária. Existem vários tipos de apologética, mas o mais importante a considerar é que só é capaz de defender a fé aquele que tem convicção, certeza de salvação em Cristo Jesus. Não é objetivo da apologia tão somente ganhar debates/discussões no âmbito filosófico, científico ou teológico, antes pretende cumprir o Ide de Jesus, de forma a pregar o Evangelho de forma a dissipar todas as cosmovisões que sejam antagônicas ao Cristianismo. A apologética sempre teve grande importância na história da Igreja e foi vital no Novo Testamento para auxiliar os crentes em sua caminhada inicial diante de um mundo contrário à nova fé. Se a apologética foi importante naquela época, quanto mais agora, no mundo atual, que têm sido caracterizado por movimentos filosófico-teológicos denominados como secularismo, relativismo, ateísmo, pós-modernismo e pluralismo. Nesse contexto social, é de responsabilidade de cada cristão levantar a bandeira do Evangelho e defender as verdades bíblicas não apenas verbalmente, mas também com seu comportamento - é aí que entra o crescimento pessoal a partir da defesa da fé. Em Tiago 2:18 lemos: "Tu tens fé e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé". São nossas atitudes e nosso coração na obra que refletem a importância de Deus em nossas vidas. Fazer o bem, testemunhar é o comportamento natural de quem está integrado ao propósito de Deus. É necessário que o crente esteja respaldado por conhecimento a cerca de sua fé, a partir de um estudo sólido e permanente da Palavra de Deus. Nossas atitudes falam muito e o tempo todo. O amor pelas almas perdidas deve ser sempre nosso objetivo, pedindo sempre sabedoria à Deus na hora de defendermos nossa fé.

 

ABSALÃO

Mbaxi Cabral Estados Unidos

Angolano, diácono e professor


O nome é proveniente do hebraico que significa pai da paz. Ele foi o terceiro filho de Davi com Maaca, sua quarta mulher, filha de Talmai, rei de Gesur (2 Sm 3:3). Embora Absalão fosse uma pessoa muito admirada por sua aparência estética, sendo notáveis os seus longos cabelos, e muito amado por seu pai; seu nome contudo, não coadunava com o seu caráter comprometido e perverso. Por volta do ano 1050 a.C, Tamar, sua irmã, foi estrupada por Amnon, seu irmão paterno; o que levou Absalão preparar uma emboscada e assassiná-lo (2 Sm 13:1,20). Temeroso do que podia acontecer, ele foge para Gesur, e se refugia com o rei Talmai por 3 anos (2 Sm 13:37-39). Após regressar à Jerusalém, por pedido de Davi, Absalão começa a se envolver com os assuntos politicos do reinado. Ele fez aparelhar 50 carros e cavalos que corressem adiante dele, e todos os dias se assentava à porta da cidade, para ouvir aqueles que vinham de outras cidades para colocar suas demandas diante do rei. Assim, Absalão astutamente começou a minar o coração do povo, quando vinha ao rei para juízo. Não somente levava ele a rebelião em seu coração, mas contaminou o coração do povo que sempre amou o seu rei. Ainda mais, todo aquele que vinha à ele, e se inclinava diante dele, Absalão estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava. E desta maneira, diz a Bíblia:furtava Absalão o coração dos homens de Israel.” Após 40 anos desta empreitada, ao redor do ano 967 a.C, o rei Davi se apercebeu que Absalão estava preparando um golpe de estado para assumir o seu trono; o que fez com que Davi se ausentasse de Jerusalém (2 Sm 15.7). Quando Absalão descobriu que Davi não se encontrava mais no palácio, ele tomou o poder com muita facilidade. Em rebelião contra o seu pai, ele comete uma das maiores abominações, entrando a dez das concubinas que Davi houvera deixado em Jerusalem, publicamente, no terraço de seu palácio; cumprindo a palavra do profeta Natã para com Davi (2 Sm 16.21,22). Após consultar os conselhos de Aitofel e Husai, Absalão decide perseguir a seu pai com o seu exército e matá-lo. Entretanto, Joabe, chefe do exército de Davi, em sua tática de guerra, atraiu o exército de Absalão para o bosque, onde eles cairam numa emboscada. Absalão ao fugir em seu mulo, ficou suspenso pelos cabelos nos ramos de um grande carvalho. Embora a ordem de Davi tivesse sido que não se fizesse mal ao mancebo Absalão; Joabe, entretanto, o matou à espada (2Sm 18:9-18). Quando a noticia chegou ao arraial da morte de Absalão, Davi chorou amargamente pelo seu filho, lamentando-se e gritando com o rosto coberto. Porém, Davi foi repreendido severamente por Joabe; pois o rei dava mais valor a morte do seu inimigo, do que a dos seus servos que lutaram por ele (2Sm 19.1-6). Absalão quando ainda vivia, erigiu uma coluna no Vale do Rei, em sua memória, e chamou-a pelo seu próprio nome. Esta coluna, que tem 14,3 m de altura, ainda hoje está de pé, no Vale de Cedrom, ao leste de Jerusalém, a qual é chamada de “Pilar de Absalão” (2 Sm 18.18).

 

DAVI E O PREÇO DA NEGLIGÊNCIA NA FAMILIA

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor da Igreja Pentecostal Betânia - AD

 

Texto Áureo da Lição

“Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia” (1 Timóteo 3.4) 

 
1. NA FORMAÇÃO CULTURAL DOS FILHOS
  Abandono cultural: 2 Rs 17.17-20; Lv 20.23
  Assimilação cultural: 2 Sm 13.2; 1 Rs 3.16
  Miscigenação cultural: 2 Sm 16.20-23; 1 Rs 3.1-3
2. NA EDIFICAÇÃO ESPIRITUAL DOS FILHOS
  Criando os filhos: Gn 37.3; Pv 31.11-15; Sl 128.1-3
  Ensinando os filhos: Pv 27.6; Dt 11.8-21; Tt 2.7-9
  Preparando os filhos: Gn 49.1-27; Jz 13.8; Lc 2:42
3. NA IMPOSIÇÃO DISCIPLINATÓRIA DOS FILHOS
  Obedecendo aos pais — no Senhor: Ef 6.1; Cl 3.20; 2 Tm 3.14
  Honrando aos pais — até sua velhice: Dt 5.16; Gn 51.1; Mt 7.12
  Apoiando aos pais — na vida secular: Gn 27.1-4; At 20.35; Ap 14.3

Texto da Lição

2Samuel13.2,5,10-12,14-15

2 Samuel 13.2   E angustiou-se Amnom, até adoecer, por Tamar, sua irmä, porque era virgem; e parecia aos olhos de Amnom dificultoso fazer-lhe coisa alguma.

5  E Jonadabe lhe disse: Deita-te na tua cama, e finge-te doente; e, quando teu pai te vier visitar, dize-lhe: Peço-te que minha irmä Tamar venha, e me dê de comer päo, e prepare a comida diante dos meus olhos, para que eu a veja e coma da sua mäo.

10  Entäo disse Amnom a Tamar: Traze a comida ao quarto, e comerei da tua mäo. E tomou Tamar os bolos que fizera, e levou-os a Amnom, seu irmäo, no quarto.

11  E chegando-lhos, para que comesse, pegou dela, e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, minha irmä.

12  Porém ela lhe disse: Näo, meu irmäo, näo me forces, porque näo se faz assim em Israel; näo faças tal loucura.

14  Porém ele näo quis dar ouvidos à sua voz; antes, sendo mais forte do que ela, a forçou, e se deitou com ela.

15  Depois Amnom sentiu grande aversäo por ela, pois maior era o ódio que sentiu por ela do que o amor com que a amara. E disse-lhe Amnom: Levanta-te, e vai-te.

(ARC)  

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