Fort Lauderdale, Flórida, 25 de Abril de 2004 Ano XII  Lição Nº 17


 

O Decálogo da Fuga Missionária

Stewart Dinnen   Estados Unidos

Americano, professor, escritor e missionário.

(1) Ignore o chamado de Jesus feito em João 4:35 para que olhemos os campos com atenção. Reconhecer as necessidades pode ser depressivo e muito desconfortável. E pode levar a uma preocupação missionária genuína. “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.” (2) Dirija toda sua energia para um alvo socialmente aceitável. Pode ser um ótimo salário, melhores qualificações, uma promoção no trabalho, um carro do ano, uma casa maior ou sustento para o futuro. (3) Case o mais rápido possível, de preferência com alguém que pense que "A Grande Comissão" é o que um patrão dá a seu empregado depois de uma grande venda. Depois do casamento, não se esqueça de "sossegar" por completo, estabelecer uma carreira e constituir família. (4) Fique longe de missionários. Seus testemunhos podem ser perturbadores. As situações que eles descrevem podem entrar em conflito com o estilo de vida materialmente confortável de sua casa. (5) Se você começar a pensar nos não alcançados, imediatamente pense naqueles países onde a abertura para a pregação do evangelho é inexistente. Pense apenas na Coréia do Norte, Arábia Saudita, China e outros países fechados. Esqueça as vastas áreas do globo, à espera de missionários. Nunca, nunca mesmo queira ouvir sobre "abordagem criativa" usadas nesses países. (6) Lembre-se sempre de suas falhas do passado. É irracional esperar que você vá melhorar algum dia. Não estude as vidas de Abraão, Moisés, Davi, Jonas, Pedro ou Marcos (que deram suas bolas-fora em um certo momento de suas vidas, mas não se afastaram). (7) Sempre pense que missionários são pessoas superdotadas e superespirituais e que devem ser elevadas em pedestais. Mantendo essa imagem, você se sentirá confortável com seu próprio senso de inadequação. Sabendo que Deus não usa nunca pessoas normais como missionário, você não se sentirá culpado ao ter recusado tantas vezes o chamado de Deus. (8) Concorde com as pessoas que dizem que você não é indispensável onde está. Dê ouvido a todos os que dizem que a igreja local não sobreviverá sem você. (9) Preocupe-se incessantemente com dinheiro. (10) Se mesmo seguindo esses conselhos, você ainda sentir vontade de atender ao chamado, vá para o campo sem nenhum treino ou preparo. Em breve você estará de volta e ninguém poderá culpá-lo de não ter tentado!

Responsabilidade Familiar

Vania DaSilva   Estados Unidos

Brasileira, professora, missionária e Secretária da Igreja.

A família é o núcleo elementar que provê ao ser humano suas necessidades básicas de relacionamento, nutrição e suporte. O retrato bíblico da família representa os costumes e condições do povo do Oriente Médio, os quais perpetuam-se até o dia de hoje. Existem duas palavras hebraicas que definem o termo família. A primeira, “mishpachah”, era usada para descrever um grande clã patriarcal, os quais relacionavam-se por sangue, casamento, escravatura, e até mesmo pelos animais (Ex 20.10). Ocasionalmente, os estrangeiros poderiam ser incluídos como parte da família. A segunda palavra, “bayith”, era usada para determinar o local de residência ou a descendência de um clã (Gn 18.19). O varão mais velho da casa era visto como o “pai” da família. Era de se esperar que todo filho primogênito viesse a casar, ter filhos, perpetuar sua descendência e assumir a responsabilidade da família, uma vez que o pai morresse. A autoridade do pai era de suma importância. Ele era responsável pela procriação, instrução, disciplina e sustento de sua família. O pai também deveria amar, guiar e proteger a sua esposa e filhos. No casamento, o varão tinha superioridade às mulheres; e ela era quase considerada uma propriedade do homem (Gn 3.16). A mãe hebreia quase sempre via a conceição dos filhos como sua responsabilidade primordial. Ela exercia grande autoridade sobre a vida cotidiana da família, especialmente quanto à educação, administração das tarefas e instrução das filhas. Ela recebia honra e louvor de sua família e vizinhos pelo seu bom trabalho, e deveria prestar submissão ao esposo. Os filhos eram importantes e considerados como prova do amor de Deus (Sl 127.3-5). Os meninos estavam baixo a autoridade e tutela do pai, os quais eram treinados nas tradições da comunidade em que viviam, dos costumes religiosos e em uma profissão (Pv 3.12; 13.24; 19.18). As filhas tinham uma importância secundária, uma vez que a descendência e perpetuação do nome da família dependiam dos filhos varões. O pai tinha responsabilidade de buscar esposa para seus filhos e realizar seus casamentos (Gn 24.4). Também, estabelecia o dote a ser pago e assinava o contrato de casamento das filhas (Ml 2.14; Os 2.19-20).

 

OS CÔNJUGES E SUAS RESPONSABILIDADES

Rogério da Silva Feital Estados Unidos

Brasileiro, pastor, professor e Diretor do Jovens

 

Texto Áureo da Lição

 Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. (Ef 5.28)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: UM AMIGO ENTRE OS LÍRIOS, número 344 da Harpa Cristã.

 
1. A RESPONSABILIDADE DA ESPOSA À LUZ DA BÍBLIA
Administradora do lar: 1 Co 7.34; Ec 31.27-31
Educadora dos filhos: Pv 31; Tt 2.3-5
Auxiliadora do esposo: Gn 2.18,22; Pv 31.11
2. A RESPONSABILIDADE DO ESPOSO À LUZ DA BÍBLIA
Como pai - Sacerdote: Jó 1.5; Pv 22.6; Dt 6.7
Como marido – Provedor: Gn 3.17-19; 1 Sm 1.8; Mt 7.11; 1 Co 7.3-5
 Como líder - Guia: Js 24.15; Rt 1.1; 1 Co 11.3; Ef 5.23
3. OS RESULTADOS DA INRRESPONSABILIDADE CONJUGAL
Deformação dos filhos: 1 Tm 3.4,12; 1 Sm 3.13
Instabilidade espiritual no lar: 1 Pe 3.7
Desequilíbrio emocional no cônjuge: Cl 3.21; 2 Sm 19.1,2

 

 

Texto da Lição:

 

1 Pedro 3.1 Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra,

2 considerando a vossa vida casta, em temor.

7 Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não
sejam impedidas as vossas orações.


(ARC)