Editorial

HOLOCAUSTO SEM PREÇO

Vania DaSilva EUA

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e STB, Secretária da BPC, na Flórida

Porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que me não custem nada. Esta foi a pronunciação de Davi, quando Arauna ofereceu os bois, os trilhos, e o aparelho dos bois para a lenha. Davi enfrentava uma situação de culpa e humilhação diante de Deus e de Israel. Na sua hora de desespero, ao ver 70.000 homens morrerem por causa do seu próprio pecado, a voz de Deus através do vidente foi: Sobe, levanta ao Senhor um altar. Parece um paradóxo que nas horas mais cruciais de nossas vidas, quando nossos planos falham, quando nosso orgulho é atingido, quando perdemos a nossa própria confiança, quando vemos nosso trabalho retroceder, é a hora que Deus nos pede para levantar um altar. Davi reconhecia seu pecado e estava disposto a pagar o preço necessário por ele. Porém, o pedido de Deus demandava um holocausto, uma oferta, um sacrifício. Não existe uma vida de vitória se não houver um preço. Não existe uma chamada, um ministério, se não houver um preço a ser pago. Não existiria uma Igreja santa e imaculada, se não houvesse um preço, e este foi pago com o sangue de nosso Jesus. A Bíblia declara que de todas as ofertas levíticas, a única  em que o sacrifício (animal) era completamente queimado, era a oferta de holocausto. Esta era uma dedicação completa ao Senhor, e geralmente feita quando se fazia uma consagração ou dedicação à Deus. Amados da Igreja do Senhor, nossas vidas, nossos planos, nossas famílias, nossas decisões, nossos sentimentos, devem estar sobre o altar de holocausto. Devem ser consumidos completamente pelo fogo do Espírito Santo, a fim de que Ele tenha preeminência em nós. Não aceitemos o convite do inimigo de entregarmos um holocausto ao Senhor sem preço, sem um sacrifício de nossa parte. Ou uma oferta que seja o resultado de nossa ganância humana. Que Deus nos guarde de todo espírito de avareza. Que possamos a cada dia aprender a dar, a ofertar, a compartilhar, pois o maior exemplo nos foi dado na cruz. O Diabo tem buscado enganar a Igreja,  para que ela fique atrofiada e dependente na busca dos bens e valores humanos que são tão pequenos e temporais. Porém a Palavra inerrante e infalível de nosso Deus nos ensina: Façais tesouros nos céus... porque já temos sido abençoados em lugares celestiais. Façamos as palavras do Apóstolo Paulo as nossas: “Eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício”. Lembrando-nos que fomos comprados por bom preço; glorifiquemos pois a Deus no nosso corpo, e no nosso espírito, os quais pertencem a Deus. Sim amados, paguemos nossos holocaustos com alegria!

Glossário

FESTA ANUAL DA EXPIAÇÃO

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e STB, Secretária da BPC, na Flórida

Mas aos dez deste mês sétimo será o Dia da Expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor. Porque naquele dia se fará expiação por vós, e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor. E o sacerdote que for ungido, para administrar o sacerdócio no lugar de seu pai, fará a expiação, havendo vestido os vestidos de linho, os vestidos santos. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez ao ano." O Dia da Expiação, também chamado de Yom Kippur, era comemorado anualmente no décimo dia do mês de Tisri, para fazer purificação dos pecados de Israel. Era o único dia do ano em que o Sumo-Sacerdote entrava no Lugar Santíssimo para fazer expiação pelo pecado do povo, pelo santuário e pelo sacerdócio. De acordo com a Lei, esta festa compreendia quatro elementos a ser obedecidos pelo povo: Primeiro, deveria ser feito uma santa convocação, trazendo a atenção de todo povo ao altar da misericórdia divina. Segundo, todos os filhos de Israel deveriam afligir suas almas; através do jejum, de lamentações e do arrependimento. Terceiro, sacrifícios deveriam ser oferecidos ao Senhor pelo perdão dos pecados. E em quarto, nenhuma obra poderia ser realizada neste dia pelos judeus ou estrangeiros dentre o povo. O ápice desta festa era a entrada do Sumo-Sacerdote no Lugar Santíssimo para fazer expiação pelo pecado do povo. Ele deveria banhar todo o seu corpo, vestir suas vestes de linho fino, tomar o seu incensário com brasas do altar e queimar incenso diante da presença do Senhor. O sangue do animal sacrificado pelo pecado de Israel era aspergido sobre o propiciatório e no chão em frente à Arca do Concerto. Concluído este ritual, um bode era tomado, sobre o qual, o Sumo-Sacerdote impunha suas mãos e confessava o pecado de todo o povo. Depois da confissão, o bode expiatório era levado e abandonado no deserto, tipificando o perdão e remoção dos pecados do meio da Congregação de Israel. Cristo cumpre esta tipologia bíblica pois não só perdoa nossos pecados, como anula a sentença contra nós e a tira do nosso meio. O Dia Anual da Expiação apontava para a obra perfeita redentora de Cristo. Ele como o próprio sacrificio, altar e sacerdote, apresentou o seu sangue diante do Pai, em resgate de toda a humanidade. Seu sacrificio santo foi aceito, e por isso Deus sujeitou todas as coisas aos seus pés, dando-lhe um nome que é sobre todo nome. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus. A Lei constitue sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da Lei, constitue ao Filho, perfeito para sempre. Israel rejeitou o Messias, não reconhecendo o dia de sua visitação, por isso, esta festa tem um sentido profético até o dia de hoje, pois ela está vinculada à segunda vinda de Jesus para a nação israelita. Este evento apocalíptico, restaurará o povo espiritualmente, trará juizo sobre todos os seus inimigos e restituirá à nação de Israel todo o território a ela prometido. Este arrependimento ocorrerá a nível nacional no fim da Grande Tribulação, quando a nação reconhecer a Cristo, o Messias prometido, como profetizou Zacarias: “E olharão para mim, a quem transpassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É o meu povo; e ela dirá: O Senhor é meu Deus.”

Esboço

A ABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e STB, Secretária da BPC, na Flórida


Texto de Memorização
"Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." (João 3.17)
Texto da Lição
João 3.16-18; 1 Timóteo 2.5,6 Jo 3.16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 - Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18 - Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 1 Tm 2.5 - Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 6 - O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
    1. A OBRA EXPIATÓRIA DE JESUS
  1. Salva o homem que se arrepende: Pv 28.13; At 3.19; Is 55.6,7
  2. Redime o homem de imediato: Lc 23.42,43; Jo 3.36; Nm 21.6-9
  3. Restitui a comunhão do homem com Deus: Hb 10.26,27; Ef 2.13-16
    2. A ABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO
  1. Abrange o ser total do homem: I Ts 5.23; Fp 3.20,21; Rm 5.12,18,19
  2. Alcança a todos os povos: Jo 1.11,12; 3.16; Ez 33.11; Rm 3.28,29; 1 Tm 2.5,6
  3. Apaga todas as ofensas cometidas: Cl 2.14; Is 1.18; Hb 9.13,14
    3. JESUS, O CORDEIRO EXPIATÓRIO
  1. Que aniquila o poder do pecado: Hb 9.24-26; Jo 1.29; Rm 5.20,21
  2. Que substitui o ofensor: Rm 4.25; I Jo 2.2; Hb 7.25-28
  3. Que regenera o que estava destituído: Ef 2.1,2,4,5; 4.22-24; 2 Co 5.17