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Fort Lauderdale, Flórida,  08 de Abril de 2012 Ano XX  Lição Nº 15


 

PARÁBOLAS DE JESUS — A CASA VAZIA

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Depois da infeliz notícia ter sido espalhada por toda a Judéia e Galiléia, que Jesus estava expulsando os demônios por Belzebu – Satanás, os fariseus da região da Judéia, à guisa de se desculparem, pediram a Jesus que lhes mostrasse um sinal, pois, só assim, poderiam crer na sua divindade: “Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal” (Mt 12.38). Ora, depois de Jesus ter caminhado sobre as águas; ter dominado a fúria da natureza; ter ressuscitado os mortos; multiplicado os pães; curado muitas enfermidades e moléstias do povo; expulsado os demônios; Ele não daria outro sinal a não ser o do profeta Jonas — O sinal da sua morte e ressurreição! João Batista, filho de Zacarias, e Jesus, filho de José, representavam, profeticamente, os dois desembargadores dos céus para a proclamação do Reino e do seu Rei. Muitos se arrependeram com a mensagem de João Batista, e seus corações foram limpos para aceitarem o Reino e o seu Messias. Quando a vil disputa alcançou aos fariseus, eles de punhos cerrados, rejeitaram ao Messias e, sobre todas as moléstias, incentivaram a nação o abandonarem. Mas Ele ficou firme na determinante chamada recebida do Pai: “Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça. A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça” (Is 42.2-3). O estado da nação ficou pior do que antes de terem aceitado a mensagem de João, pois desprezaram o tão almejado Messias! Sim, esse povo obstinado de dura cerviz, após o Exílio, por um pouco abadonaram os ídolos e a cultura profana dos pagãos de além rio. Entretanto, a contemplarem a glória potencial de Jerusalém e do Templo, e  sobre tudo a cobiçada posição por Roma a eles oferecida, seu destino final foi a sua própria ruína! Como nação e indivíduos, seu estado ficou calamitoso, o que fez Jesus os adjetivar de uma geração má e adúltera, e Paulo continuar com a mesma contemplação: “Os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido; e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens, e nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim” (1Ts 2.15-16). Essa geração ficou vazia de Deus, e saturada dos demônios! Quando Jesus assumiu o seu ministério na Judéia dos nobres, e na Galiléia dos parias, ele contemplou um quadro assustador da população: fome, cegueira e opressão espiritual. O ritual do exorcismo naquela época era tão lucrativo como o de hoje entre igrejas místicas. Entre as corjas dos demônios e dos exorcistas havia sempre um acordo bilateral — de ganho e de perda. Uma infâmia para o povo de Deus, pois quando Jesus expulsava os demônios não havia barganhas imundas e interesseiras. Ele os expulsava para não mais tornarem: “E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele” (Mc 9.25). Nesse quadro vil, Jesus propôs a parábola da Casa Vazia, como uma símile do que acontecia com os endemoniados de Israel! “E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros  [Seu ultimato foi insofismável] Assim acontecerá também a esta geração má (Mt 12.43-45). Depois do ministrar de João Batista, as casas espirituais da nação ficaram limpas, vazias, adornadas e prontas para receberem seu hóspede de honra — o Messias! Entretanto, a nação agrediu, praguejou e matou aquele que o salmista anteviu: "Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração" (Sl 47.1). Quando uma pessoa era possessa de demônios, os líderes da nação eram os primeiros a o isolarem da comunidade, família e sinagoga, atirando-os, segregados, para  a região leste de Gadara! Lá, ficavam pelos sepulcros, e urrando noite e dia pelos montes! Esse foi, e tem sido o estado de Israel por dois milênios: “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno... Eis que a vossa casa vos ficará deserta (Mt 23.28-38)!  Os demônios após percorrerem os lugares áridos das nações pagãs da terra, descobriram que havia uma limpa e disposta casa para os receberem — Israel! Pedro reafirmou o salário dessa desgraça: “Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: o cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama” (2 Pe 2.20-22). A nação ficou cega (Jo 9.39-41); ficou sem o Templo (Mt 24.2); ficou deserta (Mt 23.32); amaldiçoada (Lc 23.29) e, sobre tudo, oprimida por demônios na milenar negação do Cristo como Filho de Deus (Mt 12.45; 2 Jo 2.22-23)! Essse foi  o estado nacional de Israel; esse é o estado atual de muitas igrejas locais a nível mundial! Os restos mortais arqueológicos das Sete Igrejas da Ásia, na Turquia, é o testemunho peremptório de que Deus não se deixa zombar! Jesus nos ama, e Ele pronuncia o seu amoroso ultimato: “eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20). Deus guarde e faça resplandecer o seu rosto sobre todos nós para sempre — a sua querida igreja! Que Deus estenda sua misericórdia sobre a Nação de Israel!

 

P A T M O S

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA


Patmos é uma pequena ilha vulcânica da Grécia a 55 km da costa SO da Turquia (Mileto), no mar Egeu, a qual faz parte do arquipélago conhecido como Dodecaneso. Sua capital é Hora (Chora), possui uma área total de 34,6 km² e uma população de 2.984 habitantes. Situada na rota marítima entre Roma e Éfeso, o porto de Patmos (Skala) era uma parada regular e importante ao longo da linha de comunicação e comércio entre estas duas cidades. A ilha é dividida em duas partes quase iguais, uma do norte e outra do sul, unidas por uma estreita faixa de terra, ou istmo. A vegetação é limitada, e o relevo, formado de montes relativamente baixos, cujo pico mais alto é o Profitis Ilias (269 m). Embora chamado a ilha mais sagrada de Ártemis (Diana dos Efésios, Atos 19.28), a ilha abrigou três templos para Artemis, seu irmão Apollo, e Afrodite. Afrodite era a deusa do amor e da beleza. O Psili - praia Ammos, é o único na ilha por sua areia fina, sem pedras. É muito provável que João ali esteve quando viu a visão do Apocalipse 13: "Eu estava na areia do mar" (Ap 13:1). Depois da morte e martírio de Tiago, João dirigiu a comunidade cristã de Éfeso, na Ásia Menor fundada por Paulo alguns anos antes. Devido a sua pregação, João foi preso várias vezes, foi torturado e até exilado para a Ilha de Patmos. Este era um lugar de banimento durante os tempos romanos, para onde era enviado revolucionários políticos ou religiosos, e outros que agitavam e punham em risco a paz do império (Anais de Tacitus 3.68; 4.30; 15.71). Patmos e outras ilhas remotas eram usadas pelos romanos como prisão e campo de trabalho forçado nas minas. Nestes lugares, os prisioneiros não tinham nenhum direito legal, mas eram mantidos indefinitivamente sem julgamento, e eram sujeitos unicamente ao capricho dos imperadores romanos. João foi perseguido pelo imperador Domiciano, que se dizia deus, sendo exilado na ilha de Patmos no ano 95 d.C., no ano décimo quarto do reinado. Ali esteve segundo a tradição de Ireneu, Eusébio e Jerônimo por um período de quase dois anos. O Imperador Domiciano foi assassinado, sendo substituído pelo imperador Nerva, o qual era mais compassivo e humano que seu antecessor. Este pôs em liberdade ao Apóstolo João, que regressou à Éfeso. Foi durante seu desterro para a Ilha de Patmos, que Jesus revelou a João os acontecimentos finais da humanidade. A tradição local ainda aponta a caverna onde João teria recebido a revelação para escrever o livro de Apocalipse. Desde 1522, a ilha foi diversas vezes controlada pelos turcos, sendo capturada pelos italianos em 1912. Em 1948 passou definitivamente ao controle grego.

 

A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO

Pedro Marques Pereira Estados Unidos

Sul-Africano, diretor do Youth Alive, músico, professor da EBD

 

Texto de Memorização
"Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno." (Apocalipse 1.17,18).


  1. JOÃO RECEBE A VISÃO
  Companheiro na aflição: Ap 1.9; At 14.22
  Exilado em Patmos: Ap 1.9; Dn 5.13
  Arrebatado no Espírito: Ap 1.10; Ap 4.2;  2 Co 12.2,4
  2. CRISTO GLORIFICADO
  Alfa e Omega: Ap 1.11; Ap 21.6; Ap 22.13
  No meio dos sete castiçais: Ap 1.12; Ap 2.1; Cl 1.18; Ef 1.22
  Filho do Homem: Ap 1.13; Jo 12.23-26; Mc 14.62; Lc 22.69
  3. CRISTO VITORIOSO
  Venceu a morte: Ap 1.18; Lc 24.46; 1 Co 15.54
  Tem todo o poder: Ap 1.18; Mt 28.18; Mq 7.16
  Tem toda a revelação: Ap 1.19; Gl 1.12; Fp 3.8



Apocalipse 1.9-18 (ARC)


9 - Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.
10 - Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
11 - Que dizia: Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Asia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.
12 - E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;
13 - E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
14 - E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
15 - E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
16 - E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
17 - E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pós sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
18 - E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

Índice 2011

Imagem do Divino

Revisão. Manuela Barros

Índice 2012

 

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