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Fort Lauderdale, Flórida, 29 de Janeiro de 2012 Ano XX  Lição Nº 05


 

CRISTO E A TOLERÂNCIA RELIGIOSA

Heitor Alves Brasil

Brasileiro, Evangelista, Professor


Um conceito bastante difundido através dos púlpitos é o de que Cristo foi tolerante para com os seus contemporâneos. Não podemos concordar com este pensamento, visto ser ele um conceito falso e antibíblico. O fato de Cristo ter tido paciência com os pecadores, com os seus próprios algozes, não significa tolerância para com o pecado. Afirmamos categoricamente que Cristo, à luz da Bíblia, não foi tolerante com relação ao pecado. Muito pelo contrário, ele foi um confrontador! O que vemos hoje em dia é uma mensagem de tolerância religiosa com relação àquilo que Cristo mais combateu enquanto esteve na terra. Os que pregam a tolerância estão procurando um meio de acomodar às circunstâncias ou estão procurando, em linguagem psicológica, compensação à falta de coragem para agir em relação aos problemas da igreja. Isso soa como um abandono dos deveres e da responsabilidade. Os adeptos da tolerância religiosa fogem da responsabilidade de punir o pecador, afirmando que o próprio Deus é quem irá discipliná-lo. Vemos nas Sagradas Escrituras que Cristo foi sempre enérgico e intransigente para com o pecado. Cristo também não foi tolerante com as heresias do seu tempo. Admitir a tolerância em Cristo para com o pecado e para com as heresias, é negar a sua perfeição. Isso faz de Cristo um ser imperfeito, pois, quem tolera o erro se torna cúmplice do mesmo. Cristo sempre age de acordo com o caráter divino. Ele não é contraditório. Desde o começo da história Deus foi intransigente quanto ao pecado. Quando nossos primeiros pais pecaram, transgredindo o preceito divino lá no Éden, Deus não os poupou. Eles receberam imediatamente a sanção divina. Foram expulsos do Édem. Isso mostra que Deus promulgou a lei para ser cumprida e não para ficar apenas no papel. A Sua justiça divina exige a punição do transgressor. Vemos, mas uma vez, a intransigência divina contra o pecado ao enviar o dilúvio sobre a terra para a destruição total dos desobedientes. Vemos isso também na sua relação com o povo de Israel, com Davi e, como não poderíamos esquecer, com Jonas. Afirmar que Cristo foi tolerante é desconhecer a Bíblia e, principalmente, os Evangelhos. O Mestre foi enérgico no seu tratamento com o apóstolo Pedro, censurando-o (Mt 16.21-23). No caso da purificação do templo, que todos nós conhecemos, Cristo expulsou todos os comerciantes que vendiam suas mercadorias no templo. Derrubou suas mesas e as cadeiras (Mt 21.12,13; Mc 11.15-17). O tratamento de Cristo para com os fariseus e escribas contradiz os senhores promotores do pós-modernismo, a igreja da tolerância. Em Mateus 23, Jesus os chama de hipócritas, guias cegos, insensatos, serpentes e raças de víboras. A tolerância, à luz da Bíblia, consiste em não sermos precipitados no exercício da disciplina restauradora, mas em dar oportunidade ao pecador, para que se arrependa. Paciência com pecador não implica em tolerância para com o seu pecado. Mas esta oportunidade deve vir acompanhada de uma advertência energética contra o seu pecado. É preciso que ele sinta a sua culpa e para isso, é preciso ser chamado à advertência. Cristo ensinou a perdoar. Todos nós devemos ter o espírito de perdão. Mas isso não significa tolerar o erro. Tolerando o erro, a igreja se enfraquece. Ensinar a não punição do erro é ir contra a justiça divina e fazer de Jesus um conivente do pecado. Portanto, o conceito de que Cristo foi tolerante é falso e antibíblico. A primeira palavra do Evangelho é arrependam-se!

 

AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL

Vania  DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC -EUA


Bênção do vocábulo hebraico berakah é um desejo ou oração em favor de alguém ou por uma circunstância favorável; um favor divino (Gn 12.2). Era costume bíblico dos patriarcas pronunciar bênçãos ou oração em favor de seus filhos antes de sua morte, assim como fez Isaque (Gn 27), Jacó (Gn 49) e Moisés (Dt 33). Bênção é o oposto de maldição, ou qelalah do hebraico (Gn 27.12; 33.11; Ne 9.5). A palavra de Deus nos assegura que a bênção do Senhor repousa sobre aqueles que são fiéis a Ele (Dt 11.27). Ela tráz justiça (Sl 24.5); vida (Sl 133.3); prosperidade (2 Sm 7.29); e salvação (Sl 3.8). A bênção é ilustrada na Bíblia como chuva ou orvalho (Ez 34.26; Sl 84.6; 133.3). Deus instituiu a bênção Arônica que deveria ser pronunciada sobre o povo de Israel pelo sumo-sacerdote (Nm 6.23-26), a qual é realizada até o dia de hoje nas sinagogas em Israel e ao redor do mundo. Deus chama o seu povo a ser benção para os seus e para as nações da terra; assim como foi Abraão (Gn 12.2; Is 19.24; Zc 8.13). Contrário do que se vê nos dias atuais, a atitude de Abraão ou demais patriarcas em servir e obedecer a voz de Deus, não estava baseada em interesses pessoais, ganância ou prospecção financeira. Abraão partiu para uma terra desconhecida motivado não pela riqueza ou bênção material que poderia receber; mas sim pelo cumprimento da vontade divina, do grande Deus Eu Sou. Ele não barganhou ou reivindicou sua bênção, seus direitos ou desejos para cumprir o chamado de Deus. Pelo contrário, ele partiu (Gn 12.4); ele renunciou (Gn 13.9); ele pagou (Gn 14.20); ele intercedeu (Gn 18.23-33); ele esperou (Gn 21.2); ele deu (Gn 22.2); e por isso ele foi abençoado por Deus, por Melquisedeque, pelos homens, pelos seus amigos e por sua familia. Porque Abraão entendia que as bênçãos materiais eram transitórias, e seus olhos estavam postos no eterno; Deus o abençoou em sua posteridade, em bens, em servos, em riquezas, em terra, e espiritualmente sendo chamado até o dia de hoje de “Pai da Nação de Israel” (Gn 24.1). Não só ele era abençoado, mas aqueles que estavam ao seu redor desfrutavam da bênção e providência divina, como foi Ló (Gn 13.4,5); Abimeleque (Gn. 20.7; 21.23); Ismael (Gn 21.13); e os filhos de Hete (Gn 23.6). As bênçãos de Deus estão estreitamente ligadas à obediência do seu povo: “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: A bênção, quando ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes” (Dt 11.26-27). Enquanto as bênçãos da Antiga Aliança ressaltavam o material, Paulo nos mostra que no Novo Pacto, “Deus nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1.3). “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscais as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à dextra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3.1,2). E a recípocra é verdadeira. Se o temporal tem mais valor do que o eterno; e a busca do terrenal precede ao celestial, certamente este ainda não ressuscitou com Cristo.

 

AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE À IGREJA

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização
"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fóssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; "  (Efésios 1.3-4).


  1. INTERPRETANDO O DESTINATÁRIO DA BÊNÇÃO
  Promessa para um indivíduo – Abraão: Gn 12.2; 17.19
  Promessa para uma nação – Israel: Ex 3.17,20,21; Nm 24.2,8,9; Is 41.8-14
  Promessa para um povo – Igreja: Mt 16.18,19; Jo 14.1-3,18
  2. INTERPRETANDO A ESSÊNCIA DA BÊNÇÃO
  Bênçãos materiais: Gn 31.5-7,9; 2 Cr 1.11,12; Fp 4.19
  Bênçãos sociais: At 2.44-47; 2 Co 1.3,4; Is 40.28-31
  Bênçãos espirituais: Ef 1.3-5; Rm 4.7,8; 1 Pe 1.3,4
  3. INTERPRETANDO A PROSPECÇÃO DA BÊNÇÃO
  Uma realidade histórica do Antigo Testamento: Dt 11.24,25,31
  Um tipo revelado no Novo Testamento: Gn 7.7,16; Mt 24.37
  Um exemplo para todos os tempos: Dn 6.10; Jó 1.8; 1 Sm 17.26,32,47




Gálatas 3.2-9 (ARC)




2 - Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
3 - Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?
4 - Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.
5 - Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?
6 - Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
7 - Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
8 - Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as naçöes serão benditas em ti.
9 - De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

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