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Fort Lauderdale, Flórida, 24 de Julho de 2011 Ano XIX  Lição Nº 30


 

J U S T I Ç A   S O C I A L

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA


A teologia da libertação foi apresentada em 1968 na segunda conferência latino-americano dos Bispos que se encontravam em Medellín, Colômbia. A idéia era estudar a Bíblia e lutar por justiça social nas comunidades cristãs, nivelando-as aos mais bem sucedidos naquela e noutras sociedades. O projeto de redistribuição das riquezas para melhorar os padrões econômicos dos pobres na América do Sul, tomou a cor e o sabor pragmático do Marxismo. Em consequência de seus ensinamentos marxistas-leninistas, a teologia da libertação, como praticada pelos bispos e padres de América do Sul, foi criticada nos anos 80 pela própria hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana. Os superiores dessa Igreja acusou os teólogos da libertação e justiça social em suportar as violentas revoltas e lutas de classes marxistas naquele hemisfério. Essa perversão, com tônica teológica e espiritualista, foi geralmente o resultado de uma ferrenha oposição e defesa dos humanistas seculares internacionais, como Leonardo Boff, do Brasil; Jon Sobrino, de El Salvador e Gustavo Gutiérrez, do Peru. Todos eles labutaram com o sobre-tudo da religião, ancorados, porém, na filosofia revolucionária de Karl Max, da antiga União Soviética! Entretanto, a igreja primitiva e a contemporânea, seguiu, e segue firme nos passos e ensinamentos de Jesus Cristo, em cuidar dos domésticos da fé, numa atitude liberal, porém jamais institucionalizada ou desconstruida. Na afirmação correta de Jesus sobre “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus.” (Mt 22.21), ele reconheceu os dois governos distintos: o Reino de Deus — a igreja de Jesus Cristo, e o reino deste mundo — o estado secular. Para os Israelitas, a “justiça social” era liberal e pessoal — “Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro” (Lv 19.10). Infelizmente, pela intrusão do pecado no mundo, os valores morais e sociobiológicos da criação foram deteriorados. Como resultado, jamais haverá perfeita igualdade social entre os homens. Sempre houve, e sempre haverá, o bem e mau sucedido — “pois nunca cessará o pobre do meio da terra;” (Dt 15.11). Para a igreja, entretanto, a “justiça social” vai além de uma instrução institucionalizada; ela sai dos corações piedosos dos crentes que, dando tudo, como no caso de Barnabé, natural de Chipre, que “possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou-a aos pés dos apóstolos” (At 4.37); ou entregando apenas uma parte, como no caso de Ananias, o qual mereceu a pronta exortação de Pedro sobre a liberdade de reter ou entregar, pois, “Guardando-a, não ficava para ti?” (At 5.4). Por longos anos a Igreja Assembléia de Deus no Brasil, e outras tradicionais denominações, têm utilizado essa prática bíblica de ajudar aos domésticos da fé, na manutenção de asilos, orfanatos, casa de recuperação, cestas básicas e auxílio às viúvas e desamparados — “não havia, pois, entre eles necessitados algum.” (At 4.34). Enquanto, ao mesmo tempo, seus membros contribuem com seus variados impostos para que o governo secular providencie benefícios sociais para a sua população menos favorecidas. Nenhuma criança deve ser privada de escola e todo jovem deve ter direito à universidade. Melhor situação econômica para todos é uma extrema necessidade. Mas não nos iludamos: o problema básico do ser humano não é pobreza ou ignorância. Nossa moeda tem duas faces: Igreja  e Estado! Himmler, assessor de Hitler era doutor em Filosofia. Os fétidos experimentos nazistas em mulheres grávidas foram feitos por médicos. As câmaras de gás foram construídas por engenheiros. O problema básico do ser humano, mesmo desagradando aos humanistas, é o pecado. "Eis que eu nasci em iniquidade e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl 51:5). Um Adão caído gerou um filho "à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 5.3). Caído, separado do Criador! Educação, assistência social, distribuição de renda e saúde são bandeiras válidas e necessárias para a sociedade. Mas a maior necessidade do homem de hoje é a mesma de sempre: arrependimento do pecado e mudança de vida. O novo mundo não virá pela ressonante educação ou justiça social revolucionária, mas pela conversão: "Se alguém está em Cristo, nova criação é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17). Esta é a maior necessidade do homem: mudança em Cristo! A linguagem, justiça social, teologia da libertação e teologia negra utilizada convenientemente em algumas tribunas evangélicas, e pelos representantes políticos, é economicamente marxista, e politicamente comunista; não cabendo, portanto, sequer ser mencionada no seio da igreja santa de Nosso Senhor Jesus Cristo, “pois o meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Fp 4.19). A filosofia vegetativa e humanística de Karl Marx, Vladimir Lênin, Adolfo Hitler, Benito Mussolini e outros da galeria dos pagãos ateus desta sociedade em decadência, não podem servir de orientação para o povo de Deus. Exceto, obviamente, para a igreja pós-moderna e emergente, plataforma progressiva religiosa do Anticristo!

 

A GRANDE COMISSÃO

Domingos Tito Sacatato Estados Unidos

Angolano, Evangelista, professor do STB, Divisão Devocional


"Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amem!" (Mt 28.19-20). Estes dois versículos de Mateus, e outros correlatos, como os de Marcos 16.15-16, constituem o Grande mandamento para todos os que aceitaram a Jesus como seu salvador, com o fim de levarem as boas novas a todo mundo, não importando cor, raça, cultura, posição social ou grau intelectual. Afinal, como diz as Escrituras, "porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Rm 3.23). Numa observação mais minusciosa das Escrituras, descobriremos que há pelo menos dois tipos de comissões nas Escrituras: 1) a individual, onde o crente recebe da parte de Deus, uma missão específica, como ocorreu com vários personagens em todos períodos da história bíblica. 2) A coletiva, que se pode dividir em duas comissões distintas. A primeira é a que se encontra em Mateus Capitulo 10, onde os 12 discípulos são enviados com um propósito específico, para pregarem o evangelho "do reino" às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 10.6). Esta missão dos 12, deixava de fora aqueles que não eram descendentes de Abraão ou seja os gentios. Esta missão era com o propósito de se cumprir o plano primário de Deus com o povo de Israel, mas, com a rejeição destes, Deus abriu a porta da graça, que envolve a salvação de toda raça humana. "quem crer e for batizado será salvo". Nesta dispensação, encontramos o grande mandamento, qualificado pelos eruditos da bíblia como a Grande Comissão.”E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois a todas as cidades em lugares aonde ele havia de ir. E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para sua seara" (Lc 10.1-2). A tarefa de evangelização, no contexto bíblico, não é restringida a um grupo de pessoas, mas sim para todos os salvos; nem é opcional, mas uma ordem do Mestre da Seara, "portanto ide", é dever da igreja pregar o Evangelho a toda criatura, porque se ela não pregar ao perdido pecador, estes estarão eternamente perdidos. "E como ouvirão se não há quem pregue?" (Rm 10.14c), se tomarmos atenção às citações de Mateus 28.19 e 20, e as de Marcos 16.17 e 18, veremos que existe responsabilidade recíproca na Grande Comissão, a de quem envia, e a de quem é enviado. Na passagem de Mateus, nos deparamos com nossa responsabilidade, a de pregar e ensinar (Mt 28.19; Mc 16.15), é responsabilidade da igreja pregar um evangelho autêntico, que produza arrependimento, quer seja nas campanhas massivas, ou na evangelização pessoal. "Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração..." ( At 2. 37a). O ensino, tem sido um clamor de quase toda a bíblia, "o meu povo perece por falta de conhecimento". É lamentável ver pessoas que dizem ser crentes a muitos anos, mas sem conhecerem os rudimentos da Palavra de Deus. É responsabilidade da igreja batizar nas águas, as almas que realmente mostrem fruto de arrependimento; é responsabilidade da igreja enviar missionários, e suportá-los; é responsabilidade da igreja discipular, e não deixar os novos convertidos à sua sorte. Em Marcos 16. 16 e 18, entendemos que a responsabilidade de salvar, condenar, operação de maravilhas, curar, batizar no Espírito Santo, pertencem unicamente a Deus, o Todo Poderoso Aleluia! A nós como igreja, só nos cabe obedecer a ordem do Mestre da Seara. "E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!" (Mc 16. 17-18 e 20 ).


 

A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as naçöes, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; " (Mateus 28.19).



  1. MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA
  Não é conciliar a sociedade: Mt 10.34-37; 2 Co 6.14-18
  Não é socialmente libertar a sociedade: Rm 13.1,2,7; Ef 6.5-8
  Não é transformar a sociedade: Rm 1.20-32; Ef 5.7,8,11,12
  2. COMISSÃO CULTURAL DA IGREJA
  Chamados a avaliar as diversas culturas: 1 Ts 5.21,22; At 17.16
  Chamados a respeitar as diversas culturas: At 17.28; Mt 10.10
  Chamados a interagir nas diversas culturas: At 17.22-24; Mt 10.16
  3. A GRANDE COMISSÃO DA IGREJA
  Evangelizar em todas as nações: Mc 16.15; Rm 10.14,15; 1 Tm 2.4
  Discipular em todas as nações: Mt 28.19,20; 1 Tm 4.13; 2 Tm 2.2
  Estabelecer Igrejas em todas as nações: At 14.23; Tt 1.5



Gênesis 1.26-30
Marcos 16.15-18,20 (ARC)

Gn 1.26 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
27 - E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28 - E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
29 - E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, servos-á para mantimento.
30 - E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
Mc 16.15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demónios; falarão novas línguas;
18 - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
20 - E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

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