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Fort Lauderdale, Flórida, 27 de Fevereiro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 09


 

A SUA GRAÇA NOS BASTA

Rev. Eronides DaSilva  Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



"A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". (1 Co 12:9). Em seu livro A síndrome de Aquiles, o jornalista Mário Rosa faz reflexão sobre sua experiência no inferno das crises que arrastam consigo aquilo que é mais precioso nas pessoas públicas: a reputação. Mas, também, deixa claro que todos estão vulneráveis neste mundo globalizado, onde o privado se torna objeto de todos. Reconhecemos que todos temos um calcanhar de Aquiles, que tocado pode ocasionar uma súbita inversão de valores, uma destruição de imagem. E isto pode acontecer com as melhores famílias, ministérios, personalidades públicas ou clericais. Quando acontece um incidente triste, decepcionante entre os evangélicos, por exemplo, infelizmente observamos que a postura contra estes se limita à crueldade e a um feudalismo sem fim. Sem fim porque são marcas que perseguem a vítima até o apagar de suas luzes! Mas, em nome da moralidade e bons costumes, o ostracismo é o melhor lugar para a vítima, para aquele que erra. Não desejo defender a graça irresponsável que significa justificação dos pecados, e não do pecador. Deve existir por parte dos vitimados um arrependimento sincero e leal diante do Deus das misericórdias, do perdão e do amor. Um Deus que não se decepciona com os nossos pecados, embora se entristeça, pois sabe que somos pecadores em potenciais, podendo falhar a qualquer momento. Sabe ele que fazemos o que já foi produzido em nossos corações, pois aos grandes homens os grande erros! Quão bom seria se os ministros do Evangelho, as instituições e denominações fossem repletas da maravilhosa graça, que vai ao encontro do pecador nos momentos que ele mais necessita! No entanto, será que compreendemos que todos somos iguais, sujeitos a todas as assertivas humanas ou diabólicas? Há entre os líderes evangélicos e igrejas o discernimento real a respeito da graça e sua manifestação? Pois, quando olhamos às nossas ribaltas eclesiásticas, constatamos, irrefutável, de que estamos distantes de vivenciarmos o que entendemos ser a graça de Deus. O tradicionalismo e o condicionamento nas instituições evangélicas têm conduzido seus membros a se classificarem numa certa escala de pecados: uns para morte, outros para sustentação do status quo. Pergunto, será que esta graça inefável e Divina realmente nos basta e nos satisfaz como entoamos em nossa tradicional liturgia? O texto em apreço diz: basta! Nesta perspectiva posso assegurar que não existe imagem destruída. Não há integridade manchada para sempre, aleluia! Talvez, só na forma de agir da igreja que sofre os males de uma sociedade em decadência. Parece-nos que há um processo dinâmico na graça que age no homem fraco, com a imagem moral e sentimentos afetados. Em meus anos de ministério, lidando com igrejas de diversificada composição étnica, tenho percebido duas possibilidades: a primeira, é que a graça — a ação dinâmica de Deus, se agiganta no homem à medida que ele precisa de restauração e força. A segunda premissa, é que quanto maior for a fraqueza do homem, quanto mais catastróficas forem as rupturas e as erosões da sua imagem enquanto servindo a Deus, mais a graça é refletida em sua vida e evidenciada para o mundo. É na fraqueza que a graça restauradora é sentida em todas as esferas, fazendo do moribundo um exemplo de credibilidade e invejável integridade! Minha oração e voto é que as nossas Assembléias de Deus não sejam agências de inquisição, detentoras de toda pureza e saber, mas que tenham a coragem e ousadia de ser objeto e veículo, por excelência, da inefável graça de Deus!

 

APÓSTOLO PAULO

William Valery Rivera Estados Unidos

Chileno, seminarista, professor, cooperador


Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo - apostolos, separado para o evangelho de Deus, e conhecido como o apóstolo dos gentios (Rm 1.1; 11.13; At 9.15). Era cidadão romano, nascido na cidade de Tarso, egião da Cilícia, na Ásia Menor. Não se sabe com exatidão a data de seu nascimento, mas muitos crêm, que tenha sido ao redor do nascimento de Jesus. Era filho de hebreus, descendente da tribo de Benjamin; e em sua juventude foi enviado à Jerusalem, onde foi instruído aos pés do rabino Gamaliel (At 22.3). Também aprendeu diferentes idiomas e tinha como profissão a de fazedor de tendas (At 18.3). Durante seu ministério apostólico, Paulo trabalhou de dia e de noite, exercendo seu ofício, a fim de ganhar o seu sustento e não ser pesado a ninguém ( 1Ts 2.9). Em relação ao judaísmo, ele mesmo declara pertencer a uma das principais seitas rabínicas, a dos fariseus, os quais eram opositores ao Cristianismo – “Hebreu de hebreu, enquanto a lei fariseu; enquanto ao zelo, perseguidor da igreja” (Fp 3.5,6). O apóstolo Paulo deixou um legado de suas cartas à Igreja de Jesus. Ele é o autor de treze epístolas ou cartas, as quais algumas foram escritas em prisão e outras em suas viagens missionárias; algumas destinadas às igrejas, outras de cunho pastoral e amigo à alguns obreiros em particular como Timóteo, Tito e Filemon. Após a morte do diácono Estevão, o primeiro mártir da Igreja Primitiva (At 7.58-60), Saulo começou uma feroz perseguição contra os crentes (At 8.3); castigando e encerrando-os na prisão. Ainda respirando ameaças de morte contra os discípulos, veio até ao sumo-sacerdote pedindo cartas para a sinagoga de Damasco, a fim de que se achasse homens e mulheres deste Caminho, os trouxessem presos para Jerusalém (At 9.1,2). Mas antes de chegar em Damasco teve um encontro com Cristo, ficando cego por três dias. Ao Ananias colocar suas mãos sobre ele e orar, Paulo teve sua visão recobrada, e foi batizado naquela mesma noite (At 9). Após sua conversão e ao iniciar pregando nas sinagogas o evangelho de Jesus, de perseguidor, Paulo passou a ser perseguido. Ao longo de toda sua vida cristã, e em todas suas viagens missionárias, Paulo passou por grandes padecimentos como açoites, apedrejamento, naufrágios, perigos de morte, fatiga, fome, sede, frio e nudez (2 Co 11.24-27). Ele foi acusado de violar a Lei (At 21.28,31), e intentaram matar-lo; mas o tribuno romano impediu e com isso foi encarcerado, apelando para Cesar. Durante dois anos esteve preso em Cesaréia e teve oportunidade de testificar diante de reis e dignatários, como foi o Rei Agripa. Finalmente, Paulo foi levado preso à Roma, onde passou seus últimos dias pregando o evangelho e advertindo às igrejas através de suas cartas, antes de ser decapitado. “Porque eu já estou sendo oferecido como sacrificio, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé” (2 Tm 4.6,7).

 

A CONVERSÃO DE PAULO

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização

“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome." (Atos 9.15-16).



  1. PAULO ANTES DE CRISTO — o perseguidor
  Tinha a proteção de Roma – o cidadão: At 22.25-28; 25.11
  Tinha o ensino de Gamaliel – o fariseu: At 22.3; 26.5; Fp 3.5
  Tinha a autoridade da religião – o judeu: At 8.3; 9.12; 22.3-5; Fp 3.6; Gl 2.14
  2. PAULO EM CRISTO — O PERSEGUIDO
  Foi discipulado por Jesus: Gl 1.12,17,18; 1 Co 11.23
  Foi comissionado para os gentios: At 9.15; Gl 1.16; 2.8
  Foi um legado para a Igreja: 2 Pe 3.15,16; At 20.24,27,37
  3. PAULO POR CRISTO — O APÓSTOLO
  Trabalhou incansavelmente: At 20.34; 1 Ts 2.9; Gl 6.2,9
  Padeceu incompreensivelmente: At 9.16; 20.23; 2 Co 11.23-28; Gl 6.17
  Triunfou gloriosamente: 2 Tm 4.6-8; 2 Co 7.6,7




Atos 9.1-9  (ARC)


1 - E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote.
2 - E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
3 - E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
4 - E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
5 - E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhöes.
6 - E ele, tremendo e atónito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
7 - E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.
8 - E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
9 - E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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