Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida, 19 de Dezembro de 2010 Ano XVIII  Lição Nº 51


 

STILLE NACHT — NOITE DE PAZ

Rev. Eronides DaSilva  Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



Em 1978 estive na cidade de Salzburg-Oberndoff, Áustria. Esgueirando-me pelas suas estreitas ruas, encontrei um sinal que indicava o museu da antiga igreja de São Nicolau, onde hospedava os originais do hino sacro Stille Nacht - Silent Night - Noite de Paz, de Joseph Mohr e Franz Xaver Gruber. Os 170 anos que nos separavam não deixou perder o brilho musical, nem o resbuscado poema da lírica peça que foi interpretada no inverno gélido de 1818, na Igreja de São Nicolau, em Salzburg-Oberndoff, Áustria. A desafiante apresentação foi levado a cabo por um dueto acompanhado por guitarra, pois o orgão da santa paróquia estava arruinado pelos atentados da primeira guerra mundial na Europa. Ao ouvir o original, ele soou aos meus ouvidos como um cântico angelical. Mas a hironia do destino sempre acompanha a cada um de nós, quer nos abençoando ou nos provando. Pois, “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Rm 8.28). E, Joseph Mohr e Franz Xaver Gruber, não fugiram dessa lei, quando tiveram de compor e apresentar essa partitura nos dias mais difíceis da Áustria, quando a guerra empreendida por Napoleão Bonaparte (1792-1815), assolava desde o sul do Danúbio ao norte do Reno, deixando a Europa em completo flagelo. Toda desgraça oriunda da guerra na região que embraçava o Rio Danúbio, foi testemunhada por Joseph Mohr, o que lhe inspirou a estrofe quatro (ausente do nosso hinário) do poema Stille Nacht, Heilige Nacht: “Noite de paz, Noite de Amor; Neste dias de poder e terror, O grande e disponibilizado amor; Como irmãos abraçados em louvor, Jesus o homem deste mundo, Jesus o homem de amor”. Durante as excursões para apresentarem a peça musical em muitas outras cidades do sul da Europa, desde as capelas andinas às famosas catedrais de Roma, foi descoberto que Joseph Mohr – o diácono era um aderente da reforma protestante, e Franz Xaver Gruber- o organista, um descendente do Judaísmo. Estas descorbertas tornaram os jovens, aspirantes de um novo mundo menos caótico, alienados em sua própria pátria, e sucumbidos à uma morte solitária. Nas vilipendiadas noites que os seguiram, quer abraçados pela enfermidade, ou pela solidão, eram mais do que seguros com àquele que os inspirou a louvar seu nome – Jesus, o homem deste mundo! Em 1863 esta relíquia lírica foi traduzida para o Inglês por John Freeman Young, que manteve somente três estrofes: a um, a seis e a dois. Mais tarde, durante o grande avivamento trazido às terras brasileiras, com ele veio os reformados protestantes, trazendo consigo a sagrada partitura Estille Nacht - Noite de Paz, a qual foi traduzida ao Português por José T. de Lima. No dia 25 de Dezembro de cada ano, em todas as igrejas, em todos campanários, em todo o mundo esta melodia é entoada com amor, vibração e adoração ao Deus que se fez homem por nós na silenciosa noite da cidade de Belém de Judá.

 

OBEDIÊNCIA

Mbaxi  Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico


Vocábulo oriundo do latim obedire que é sinônimo de cumprimento da vontade de outrem, submissão a uma autoridade, e preito de homenagem a outra pessoa. Ela define-se como a maneira com que um ser procede, revelando sua aceitação às orientações preestablecidas e às ordenanças dadas por uma eminência. A terminologia em pauta têm uma conotação referente as doutrinas, regras ou leis federais, estaduais, municipais, empresariais, familiares, ou bíblicas. No ambito bíblico, o seu conteúdo textual é pragmático, em relação ao modo particular do crente agradar a Deus, observando os Seus mandamentos (Jo 14:15, 15:13), permitindo que os preceitos divinos façam parte intrínseca de seu caracter cristão (Sl 119:9, 1 Pe 1:22b). As Escrituras Sagradas narram que a desgraça espiritual da humanidade foi devido a falta de obediência de Adão ao mandato da divindade feito no Jardim do Éden (Gn 3). Sendo assim, pela desobediência de um só homem - Adão, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um - Jesus, muitos serão feitos justos (Rm 5.18-19). A obediência é um elemento vital para uma vida cristã salutar. Por isso, a recomendação veterotestamentária realça que o obedeçer é melhor do que o sacrificar (1 Sm 15:22). Logo, a narrativa neotestamentária impera que os filhos sejam obedientes aos seus pais no Senhor (Ef 6:1), e que os pastores devem ser obedecidos por sua ovelhas (Hb 13:17). Jesus deu um exemplo magnífico e verídico de uma vida de obediência na sua integra, sendo Ele obediente a Deus Pai até a sua morte (Fl 2:8, Hb 5.8). No primeiro evangelho sinóptico, Jesus usa uma narração alegórica, relatando sobre dois filhos que foram convocados para fazer um trabalho para o seu pai, onde o primeiro oralmente recusou fazê-lo, mais por fim obedeceu. Entretanto, o segundo filho, aceitou oralmente a ordem do seu pai, mais não a pôs em prática. Em suma, o primeiro filho agradou a seu pai atravéz do verdadeiro arrependimento e de sua obediência ( Lc 21:28-32). A obediencia é parte integrante da soteriologia, retratando que Jesus não somente aceitou o desafio do Pai em morrer pela humanidade, expressando oralmente “Pai, se queres, passa de mim este cálix, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22:42), mas como também consumou o projecto salvífico levando as iniquidades de toda raça humana (Is 53). Em vista disso, o crente não somente deve ouvir a palavra de Deus, mas acima de tudo, obedecê-la, para que a sua casa espiritual esteja fundada no alicerce sólido, que é Cristo (Mt 7:24-27). A Bíblia enfatiza célebre lições sobre obediência que trouxe resultados benéficos em honra à divindade, tais como: a obediência de Naamã em mergulhar sete vezes no rio Jordão, segundo a ordem do profeta Eliseu (2 Rs 5:1-14), a obediência do povo de israel em rodear os muros de Jericó sete vezes (Js 5:1-20), a obediência de Moises na passagem do mar vermelho (Ex 14:15-31), a obediência de Josué na passagem do rio Jordão (Js 3:1-17), e a obeciência do apóstolo Pedro à ordem de Jesus durante a pesca maravilhosa (Lc 5:5). Louvamos a Deus pelo fato de que todo cristão que obedece a order divina de orar sem sessar (1 Ts 5:17), alcança muitas victórias em sua vida espiritual. Obedeçamos pois às ordens superioras para que vivamos bem neste mundo!
 

 

QUANDO O CRENTE NÃO ORA

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização

“Entäo os homens de Israel tomaram da provisäo deles e näo pediram conselho ao SENHOR." (Josué 9.14).



  1. BUSCA ESTAGNAÇÃO PARA SUA VIDA ESPIRITUAL
  Não cresce espiritualmente: Os 6.3; Ef 3.14,1719; 4.13-15
  Não aprende a confiar no Senhor: Sl 37.5; 2 Co 1.9-11
  Não reconhece a Deus em todos seus caminhos: Pv 3.6; Tg 4.13-16
  2. DEIXA DE BUSCAR A DIREÇÃO DE DEUS
  O exemplo de Josué - os gibionitas: Js 9.14-16
  O exemplo de Davi - o censo: 2 Sm 24.10
  O exemplo de Sara - o despreso: Gn 16.2-4
  3. BUSCA CONSELHO FORA DE DEUS
  Nos amigos – Roboão: 1 Rs 12.8-11; Jr 17.5; 29.31
  Nos ídolos – Acazias: 2 Rs 1.2,3; Jr 13.25,27
  No misticismo – Saul: 1 Sm 28.7,8; Dt 18.9-12; Lv 19.31; 20.6



Jn 1.1-5,11,12,15 (ARC)


1 - E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
2 - Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença.
3 - Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do SENHOR para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.
4 - Mas o SENHOR mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se.
5 - Entäo temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao poräo do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono.
11 - E disseram-lhe: Que te faremos nós, para que o mar se nos acalme? Porque o mar ia se tornando cada vez mais tempestuoso.
12 - E ele lhes disse: Levantai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se vos aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade.
15 - E levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da sua fúria.

 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

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