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Fort Lauderdale, Flórida, 6 de Junho de 2010 Ano XVIII  Lição Nº 23


 

GRADIENTE HUMANO

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



O ser humano vem à vida e passa pelo menos por três desafiantes etapas. Se conseguir alcançar a quarta, e o fizer abundantemente, será bem sucedido, e sua vida será cheia de pleno êxito social e espiritual. Será uma homem ou uma mulher realizado! Perguntas tais, como: porque nasci, de onde vim, qual o significado de tudo que ocorre em minha vida, para onde irei e o que tem as outras pessoas a ver com a minha vida, são respondidas pelas Sagradas Escrituras, e endoçadas pelos sociólogos e teólogos através do quadruplo gradiente da vida humana: a Vida Estética, a Vida Ética, a Vida Religiosa e a Vida de Fé (Eclesiastes 1.4). Na Vida Estética o homem só pensa nele, uma forma de egoísmo subliminar. Se ele superar esse degrau, com certeza o espera o próximo mais árduo. O Filho Pródigo da parábola tão bem colocada por Nosso Senhor Jesus Cristo, acerca de um dos seus filhos que assumiu a postura estética, disse: "Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence... e, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali despediçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente". Sua avidez por conhecer um mundo melhor e exercer domínio sobre os seus próprios desafios, esqueceu do pai, do irmão, da casa, dos amigos e de sua cultura. Pensou unicamente nele (2 Coríntios 8.9)! Na Vida Ética o homem, por todas as confrontações que a vida lhe impõe, finalmente, assume o dever de viver entre outros. Ética, do Grego ethos, e no sentido lato da palavra, é a comunicação entre dois seres de consciência moral, volitiva e intelectual. Aceitar os valores de outras pessoas é um desafio que a própria vida nos impõe. O personagem da parábola acima, teve o alto preço de reconhecer essa necessidade: "E, tornando em sí, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu Pai." A renúncia às nossas determinações em busca de compreender as dos outros, é o primeiro passo para viver uma vida ética, uma vida temperada e saudável (Gálatas 6.2)! A Vida Religiosa é um tipo de Cavalo de Tróia. Ninguém nunca sabe o que realmente contém no seu bojo. Finalmente o homem na sua índole teísta, concebe que há um mundo além dos seus limites humanísticos. Novamente a Bíblia nos fascina com a vida de um jovem religioso, e que por sinal, era muito rico. Esse homenzinho que abordou a Jesus acerca da vida eterna, tinha, à guisa de uma autodeterminação, esquecido da postura estética e ética, só pensava nos seus bens. Os religiosos sempre fazem esses tipos de perguntas intrigantes, porém, na maioria das vezes coroadas de hipocrisia: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" Que dura lição, a de voltar ao sapé do monte! O religioso isola-se, egocêntrico, dos seus, da sociedade e até de si mesmo. O fanatismo religioso é uma arma letal; mata sem deixar marcas. O formalismo denominacional é uma arma implosiva, mata pulverizando as vítimas (Colossenses 2.4,8,16,18; Atos 6.11-14)! Na Vida de Fé, entretanto, o homem sai das raias materiais, psicológicas e metafísicas, a ter um encontro genuíno com o seu criador. Ao restabelecer o relacionamento que foi perdido com Ele no Éden, o moribundo deixa ser governado pelas leis fundamentais da moral dos Evangelhos: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." ( 2 Coríntios 5.17). Um autêntico exemplo de uma vida bem sucedida, foi a do Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarsis! Ele cruzou todas as fronteiras dos gradientes humanos na terra, rumo a eterna felicidade, quando finalmente declarou: "Mas em nada tenho a minha vida como preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira." Ser feliz, ser vitorioso, ser temperado, ter resposta para todas as perguntas presentes e vindouras "é pensar nas coisas de cima", sem esquecer dos que estão em baixo: é viver uma vida de fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, que afirmou estas verdades transcendentes: "Portanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna." (João 6.39; Efésios 2.5)!

 

 

TEMPERANÇA

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Professora, Deã Acadêmica do Seminário Teológico Betânia


A palavra temperança vem do vocábulo grego enkrateia, cujo vocábulo é também traduzido por domínio próprio. Este aparece três vezes no Novo Testamento. Equilíbrio, moderação e comedimento são também sinônimos de temperança. Portanto, a temperança é uma virtude, é uma capacidade exercitável. A temperança aparece na memorável lista do fruto do Espírito (Gl 5.22) e na lista de qualidades para o Ministro do Evangelho, dada pelo apóstolo Paulo ao obreiro Tito (Tt 1.8). Assim sendo, todo aquele que é nascido de novo tem a capacidade nata, dada pela presença do Espírito Santo em sua vida, de exercer a temperança. Mas como todas as demais virtudes que categorizam o fruto do Espírito, esta deve ser exercitada. Através de uma vida de comunhão com Deus, e liberdade de operação do Espírito no crente, este tem maior facilidade de viver uma vida de domínio próprio, pois não cumprirá facilmente os desejos e as concupiscências da carne (Gl 5.16). Quando o crente não vigia no espírito será fatídica a aparição das obras da carne em sua vida: impureza, iras, bebedices, glutonarias, et cetera. A natureza caída do homem pleiteia contra sua nova natureza espiritual, e milita para que o fruto do Espírito se enfraqueça. A outra faceta para desenvolvimento da temperança é a prática da mesma, ou ainda a vigilância para não atuar em contradição a ela. Disse Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41) Uma vida de temperança é uma vida controlada, sem extremos, uma vida dominada pelo espírito e não pela carne. A Bíblia realça o controle do corpo, veja o que diz sobre a língua “um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas... a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno .. mas nenhum homem pode domar a língua.” (Tg 1.5,6,8); disse Davi: “Não porei coisa má diante dos meus olhos” (Sl 101.3); o apóstolo Paulo exortou aos Efésios dizendo: “Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda...” (Ef 5.18). A Palavra de Deus está repleta de exemplos como esses, da prática do domínio próprio. Uma vida cristã pobre em domínio próprio produz crentes tolos, crentes sem profundidade, que caminham um passo para frente, mas dois para traz. Em suma, o segredo de uma vida frutífera em temperança é através da ascenção da natureza espiritual sobre a carnal, gerada através da comunhão com Deus; e, a prática da mesma, através da contínua vigilância. De Deus vem o poder contra o pecado e contra a velha natureza, por isso é sim possível ser um crente vigoroso em seu domínio próprio, um crente temperante.


 

O VALOR DA TEMPERANÇA

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

 

Texto de Memorização

“E näo vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;" (Efésios 5.18) 



  1. TEMPERANÇA, UM FRUTO DO ESPÍRITO
  A manisfestação imanente: amor - gozo - : Rm 5.5
   A manisfestação transcedente: paz - benignidade - bondade: Cl 3.15
  A manisfestação patente: longanimidade - mansidão - temperança: Tg 5.7
  2. TEMPERANÇA, A NOBRESA DOS RACABITAS
  Como nômades - moravam em tendas: Hb 11.10; Rm 12.1-2
  Como um clã - honravam a tradição: Jr 35.10; 2 Ts 2.15
  Como servos de Deus - alienavam-se do mal: Jr 35.6; Gn 9.20-23
  3. TEMPERANÇA, a virtude dos patriarcas
  O Patriarca Jó - paciente: Tg 5.11; Rm 12.12
  O Patriaca Abraão - submisso: Hb 7.4; Tg 4.7
  O Patriarca Daví - temperado: 1 Sm 16.21-23; 1 Sm 21.10-15



Texto da Lição


Jeremias 35:1-5, 8, 18-19


Jr 35.1 - A palavra que do SENHOR veio a Jeremias, nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo:
2 Vai à casa dos recabitas, e fala com eles, e leva-os à casa do SENHOR, a uma das cámaras e dá-lhes vinho a beber
. 3 Entäo tomei a Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias, e a seus irmäos, e a todos os seus filhos, e a toda a casa dos recabitas;
4 E os levei à casa do SENHOR, à cámara dos filhos de Hanä, filho de Jigdalias, homem de Deus, que estava junto à cámara dos príncipes, que ficava sobre a cámara de Maaséias, filho de Salum, guarda do vestíbulo;
5 E pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho, e copos, e disse-lhes: Bebei vinho.
8 Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou; de maneira que näo bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;
18 E à casa dos recabitas disse Jeremias: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Pois que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou,
19 Portanto assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará homem a Jonadabe, filho de Recabe, que esteja na minha presença todos os dias.

Versão Almeida Revista e Corrigida - ARC

 

 

 

Adeus à Hong-Kong

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