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Fort Lauderdale, Flórida, 28 de Março de 2010 Ano XVIII  Lição Nº 13


 

PASTORES E MESTRES

 

Denis Fonseca Brasil

Brasileiro, pastor, professor e articulista



"E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência” (Jr 3:15). “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver” (Hb 13.7). Estamos emergidos em pleno Século XXI. Estamos vivendo as maiores mudanças da humanidade neste terceiro milênio. Seria bom que refletíssemos um pouco sobre a pessoa do pastor como mestre, ou no exercício do ministério pastoral sob a ótica pedagógica. Ninguém há na igreja que tenha tanta oportunidade de influenciar vidas como o pastor. Do púlpito ou da cátedra, no aconselhamento, na administração, nas visitas e até nas horas quando ele exerce todas essas atividades ao mesmo tempo ou em uma delas, ou seja, na informalidade do dia-a-dia do ministério pastoral. Quando penso na pessoa do pastor como mestre, não estou sugerindo que ele tenha que ser um educador religioso, no sentido técnico do termo, mas apenas enfatizando que ele, queira ou não, ensina o tempo todo em que pastoreia; pastorear é ensinar a cada minuto, é aprender a cada segundo. No cumprimento da missão educacional do ministério, o pastor às vezes se sente sobrecarregado, cansado e até mesmo desanimado. Comete erros aqui e ali, e com estes erros ensina, ainda que às avessas. Frustra-se quando as coisas não acontecem como ele gostaria e, não poucas vezes, se sente incapaz do ministério que exerce. O mestre está, então, cansado de ensinar. Ensina com seu cansaço que pastor é gente, come, bebe, se cansa e se esgota como todos os mortais; não há super-heróis na vida cristã, eles se confinaram à ficção. Na vida real somos todos de carne e osso e sofremos os embates da vida. E, enquanto sofremos, vamos ensinando. Não há como não ser mestre quando se é pastor. Assim, a bênção do ministério se agiganta. Deus dá aos seus servos porção dobrada de graça e de poder. O Senhor sustenta aqueles a quem chama, e os usa. Neste século das mudanças emergentes, e do milênio, sejam homenageados os pastores-mestres — os heróis da fé! Devemos prestar merecidas homenagens a todos que militam no ministério santo dedicando o texto de 1 Coríntios 15:58: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor; sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor."

 

DISCIPLINA

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC


Do grego Paidua, que quer dizer treino, educação para a vida, correção e castigo; ou Sophronismos, que quer dizer admoestar, chamar a atenção. Na Bíblia, a disciplina tem um lugar positivo e essencial na vida do povo de Deus. A Escritura refere-se à disciplina como uma demonstração do amor de Deus. Aqueles que recebem a correção do pai são considerados como filhos e não bastardos. “...porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho...” (Hb 12.5-7). A disciplina e o amor de Deus produzem vantagens futuras na maturidade espiritual da vida cristã, e podem ser estudadas de três maneiras: 1º quanto a necessidade da disciplina (Pv 3.11,12; Dt 8.5); 2º quanto a maneira da disciplina (ela deve ser recebida como filhos, a fim de sua fé ser fortalecida e que este produza mais frutos – Jo 15.2); 3º quanto ao propósito da disciplina (ela serve para aperfeiçoar e ajudar na hora da provação contra o pecado – Jó 5.17,18; Ap 3.19). Quando há resistência, a disciplina perde o fruto da fé e do amor de Jesus, e alguns por resistir caem na apostasia (Hb 3.12). A disciplina deve ser aplicada com uma finalidade estritamente corretiva, afim de restaurar o transgressor, tendo claro de que o pecado separa o homem da comunhão com Deus e com a Igreja. A disciplina na Igreja é bíblica e serve não só para edificação do corpo de Cristo como um todo, mas também leva o transgressor ao reconhecimento do pecado, ao arrependimento e à mudança de atitude. Por outro lado, a integridade, humildade, santidade de coração e vida de submissão e obediência, fazem parte da disciplina espiritual cristã (Ap 3.8). Romanos 12.1 descreve a disciplina cristã, que é baseada em submissão e obediência: “... Rogo-vos pois irmão que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus...” O crente deve buscar em sua caminhada com Deus, o equilibrio plenamente comprometido com Deus, tendo assim a saúde do corpo, da alma e do espírito ( 1 Ts 5.23); consagrando o corpo ao Senhor que é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19). Para isso, é necessário ter uma vida disciplinada na leitura da Palavra de Deus, na oração e na comunhão com Deus.


 

SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS

William Valery Rivera Estados Unidos

Chileno, seminarista, professor, cooperador

 

Texto de Memorização

“Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou näo sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós?" (2 Co 13.5a) 



  1. PROPÓSITOS DE SUA ADVERTÊNCIA
  Um chamado a examinar nossa vida: 1 Co 11.29,31; Pv 4.26
   Um chamado a permanecer na fé: 2 Co 13.5; Jo 15.4; Lc 22.31-32; At 14.22
  Um chamado a não fazer o mal: 2 Co 13.7; Cl 3.5-10; 1 Pe 3.10-12; Rm 7.19
  2. PROPÓSITOS DA DISCIPLINA NA IGREJA
  Corrigir o culpado: Tt 1.13; 1 Tm 5.20; Tg 5.20; Hb 12.5-8
  Produzir arrependimento no culpado: Lc 3.8; 15.7; 2 Co 7.10; 2 Pe 3.9
  Restaurar o culpado arrependido: Hb 12.11; Gl 6.1
  3. PROPÓSITOS EM SUA ÚLTIMA RECOMENDAÇÃO
  Um chamado a ter alegria: 2 Co 13.11; 12.10; Tg 1.2-3; Mt 5.12
  Um chamado a ser de um mesmo sentimento: Fp 2.2,5; 1 Pe 3.8-9; Rm 15.5-6
  Um chamado a viver em paz: Rm 15.17; Jo 14.27; 16.33; Hb.12.14

Texto da Lição

2 Co 12.19-21
2 Co 13.5,8-11

2 Co 12.19 -  Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificaçäo.
20 Porque receio que, quando chegar, näo vos ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como näo quereríeis; que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detraçöes, mexericos, orgulhos, tumultos;
21 Que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e chore por muitos daqueles que dantes pecaram, e näo se arrependeram da imundícia, e prostituiçäo, e desonestidade que cometeram.

2 Co 13.5 Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou näo sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se näo é que já estais reprovados.
8 Porque nada podemos contra a verdade, senäo pela verdade.
9 Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeiçäo.
10 Portanto, escrevo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, näo use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificaçäo, e näo para destruiçäo.
11 Quanto ao mais, irmäos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.

Versão Almeida Revista e Corrigida - ARC

 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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