Fort Lauderdale, Florida, 06 de Maio de 2001 Ano IX  Nº 19


 

O Daniel da Cova!

Pr. jandiro da Silva Brasil

Brasileiro, Pastor e Professor.

"Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará. E foi trazida uma pedra e foi posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus grandes, para que se não mudasse a sentença acerca de Daniel. Então, o rei dirigiu-se para o seu palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono”. Daniel 6:16-18. Após o rei Dario constituir cento e vinte presidentes que estariam sobre todo o reino, e três príncipes dos quais Daniel se sobressaia sobre todos eles. O rei imaginava constituir Daniel como o primeiro dentre todo o reino. A inveja começava a corroer as mentes perversas destes príncipes e presidentes, à ponto de começarem procurar ocasião a fim de incriminarem Daniel. Seria impossível, legalmente falando acusar Daniel, pois era um homem temente no qual o Espírito de Deus tinha uma missão especial. Então procuraram dentro da lei de Deus instigar algo que viesse incriminar à Daniel. O único problema, o rei tinha de assinar um decreto. A mente humana é, e sempre foi, um instrumento que se deixarmos levar por ela, poderemos trazer conseqüências totalmente desastrosas, ferindo, maltratando, e fatalmente levando a morte. Imediatamente mexeram com o ego do rei, e levaram o seguinte projeto; “qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões. Agora, pois, ó rei, confirma o edito e assina a escritura, para que não seja mudada, conforme a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar. Por esta causa, o rei Dario assinou esta escritura e edito”.(Daniel 6:7-9) O servo de Deus não mudou seus hábitos, e três vezes ao dia com a janela do seu quarto aberta, invocava o nome Santo de Deus. Foi o suficiente para levarem Daniel perante o rei, e a sentença era ser jogado na cova dos leões. Os leões estavam tão famintos que alguns condenados antes de chegar ao solo, já eram trucidados pelas bestas feras. Jogaram Daniel, selaram a pedra colocada na boca da cova com o anel do rei e das autoridades presentes. No outro dia, pela manhã o rei foi imediatamente á cova e chamou Daniel, Daniel, servo do Deus vivo. E Daniel respondeu lá do meio dos leões, pois Deus tinha fechado a boca do devorador. Daniel estava vivo. Você está vivo, meu irmão, Glorifique a Deus!

Juramento

Vania DaSilva E.U.A.

Brasileira, Professora e Diretora de Missões.

As sociedades antigas não proviam de leis e documentação para reforçar um ato legal. O cumprimento de um ato ou de um pacto dependia da integridade de uma pessoa. Na ausência de um sistema judicial moderno, a sociedade dependia que o povo falasse a verdade um para com o outro. Neste sentido, o juramento mantinha a obrigação do povo em falar e fazer seus negócios honestamente. O uso do juramento era frequente nos pactos e confederações solenes. Era um apelo a Deus para que servisse de testemunha em um pacto ou a uma verdade a ser dita (Gn 21.23; Gl 1.20). A violação de um juramento tinha resultados sérios (Ez 17.13,16,18-19). Os juramentos judiciais eram reconhecidos pela Lei (Ex 20.7; Lv 19.12), mas o perjúrio, a menção profana e vã do nome de Deus, a menção de ídolos e outras coisas criadas eram radicalmente proibidas (Js 23.7; Mt 14.3-12). Os juramentos eram usados para confirmar um pacto; esclarecer controvérsias; estabelecer concertos; mostrar a imutabilidade do conselho de Deus; definir as responsabilidades sacras; e no cumprimento de atos judiciais. O juramento poderia ser feito ante o rei, ante objetos sagrados, ante o altar; e usava-se entre o rei e seus súditos (1Rs 2.43), entre o patriarca e o povo (Gn 50.25), entre o senhor e o servo (Gn 24.2-9), entre um povo e outro (Js 9.20) e entre um indivíduo e outro (Rt 1.17). Atos simbólicos eram utilizados no juramento, como o levantar a mão direita ou ambas as mãos aos céus (Dn 12.7) e colocar a mão sobre a outra pessoa (Gn 24.2,9; 47.29). Também ao jurar, eram usadas diversas expressões: Assim Deus me faça e outro tanto (1Sm 3.17); Vive o Senhor (Jz 8.19); Viva a tua alma (1Sm 1.26) e Te conjuro pelo Senhor (1Rs 2.42). O juramento estabelecia limitações no falar das pessoas e delineava a conduta humana (Nm 30; Dt 23.21). No Novo Testamento,  Jesus ensina a seriedade que deve haver em nossas palavras, e como o nosso falar não deve ser medido pelos nossos juramentos, mas sim por nossa integridade. Uma pessoa de caráter e honesta, não precisa usar de juramentos para provar suas atitudes ou palavras. Jesus também ensinava que não devemos ser pessoas dúbeis e volúveis, mas que nossa palavra seja "sim" ou "não" (Mt 5.33-37). As palavras de Jesus contra os juramentos feitos em nome de Deus e do Templo, eram contra o uso profano e negligente de faze-lo nos simples casos da vida temporal (Tg 5.12). O próprio Senhor, quando foi interrogado, respondeu sob esconjuração (Mt 26.63,64). Outras passagens bíblicas nos mostram a gravidade da profissão de um juramento mal pensado ou sem responsabilidade. Pedro negou a Cristo - ele negou conhecer Jesus (Mt 26.70). Pela segunda vez, um juramento acompanhou as sua palavras (Mt 26.72). E pela terceira vez suas palavras se seguiram de juramentos e praguejos (Mt 26.74). Nossas palavras expressam o que somos - A boca fala daquilo que o coração está cheio.

A Palavra do Cristão

Dorcas Copque E.U.A.

Brasileira, Professora, Membro da Diretoria

 

Texto Áureo da Lição

"Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna" (Mt 5.37).


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: DOCE NOME DE JESUS — 154 da Harpa Cristã.

 

1. Propriedade no uso da palavra

  • Na hora certa: Pv 15:1; Tg 3:12; Ec 5:2.
  • Com sabedoria:1Sm 25:25; Pv 15:23; Ec 10:12; 12:11.
  • Com sinceridade: Ec 12:10; Pv 7:1,2; 7:24; 8:8; Tg 4:11.

2. Cuidados ao fazer uso da palavra

  • Não fazendo juramentos: Mt 5:2-5,33,34; Pv 15:11.

  • Não faltando com compromisso: Mt 5:37; Sl 52:2,3.

  • Medindo as conseqüências: Tg 3:5,6; 1:19;  Jz 11:30,31; Pv 17:13,14.

3. Cumprindo as obrigações pessoais

  • Quando e como dizer sim: Pv 15:23; 25:11; Tg 4:13,15.
  • O momento de dizer não: 1Sm 3:10,14; 26:7,11; Dn 1:8,9; 3:17,18.
  • Sendo responsáveis:Et 4:15; Ec 5:2.

 

Texto da Lição:

 

Mateus 5:33-37

 

 33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor. 34 Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono de Deus, 35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei,
36 nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. 37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.

  (ARC)